O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ministrará uma palestra para os políticos evangélicos sobre os desafios da atividade parlamentar durante o 1° Congresso de Agentes Políticos Evangélicos do Brasil (CAPEB).
O evento, coordenado pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), será realizado entre os dias 22 e 23 de outubro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF).
A bancada evangélica, que está à frente da organização, confirmou a participação de Cunha, palestrando sobre o “Desafio Legislativo”; do ministro Ives Gandra Filho, falando sobre “Laicidade do Estado”; Renato Pereira, tratando de “Marketing para Políticos Evangélicos”; doutor Miguel Nagib, abordando o tema “Família”; o pastor Silas Malafaia, com o tema “Cidadania e Igreja”; e por fim, o desembargador Fausto De Sanctis e o doutor Oslain Campos Santana, discutindo a “Corrupção – Imoral e Ilegal”.
Os organizadores têm a expectativa da participação de aproximadamente três mil evangélicos de todo o Brasil, incluindo vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores, governadores e vices, conselheiros tutelares, secretários municipais e estaduais, ministros, ex-parlamentares, potenciais candidatos e líderes evangélicos.
“Importante lembrar, que o nosso país possui cerca de 5.565 municípios, se cada um deles enviar no mínimo um parlamentar, não haverá vagas suficientes para tantos, portanto é de extrema importância que os interessados efetuem as inscrições o mais breve possível”, sugeriu Cavalcante.
As inscrições para o evento foram abertas no dia 25 de agosto e só se encerram quando os lugares forem esgotados.
Controvérsias
Dentre os temas que serão abordados durante o CAPEB está a corrupção, que será tratada por Fausto De Sanctis e Oslain Campos Santana. E é justamente esse o principal assunto político do país no momento, já que a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, resultou na prisão de empresários, lobistas e doleiros, além do indiciamento de parlamentares, como Eduardo Cunha, acusado de ter recebido US$ 5 milhões em propinas no esquema de lesa à Petrobras.