A ministra Damares Alves, da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, está demonstrando grande comprometimento na luta contra à violência doméstica, tendo como um dos grandes objetivos envolver às instituições religiosas na responsabilidade de acolher e orientar às mulheres vítimas dessa barbárie.
Durante uma reunião na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, Damares Alves apresentou o projeto “Salve Uma Mulher”, o qual, segundo ela, deverá contar com o apoio das lideranças religiosas, como os pastores.
“Muitas mulheres chegaram na igreja com o olho roxo e só receberam uma oração. Está na hora desses líderes religiosos também entenderem que nós vamos orar pelas mulheres, nós vamos pegá-la pela mão e levá-la até a delegacia”, disse Damares.
A ministra fez uma crítica ao comportamento passivo e até omisso de alguns líderes religiosos para com à violência doméstica, cobrando urgência dos mesmos.Uma pesquisa realizada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie a partir de relatos colhidos por organizações não governamentais (ONGs), apontou que 40% das mulheres que declaram ter sofrido algum tipo de violência doméstica são casadas com evangélicos.
Independentemente das críticas ao número alarmante, é inegável que há muita ignorância sobre a realidade da violência cometida contra às mulheres por homens ditos cristãos, e é justamente esse tipo de contexto que a ministra Damares Alves pretende lidar de forma mais enérgica.
“A igreja vai ter que fazer o seu papel social”, disse ela, segundo o JM Notícia, a ministra que em outra ocasião também pediu punições mais severas para os líderes religiosos culpados de cometerem abuso sexual contra menores, ou seja, a pedofilia.
“Vou fazer esse enfrentamento. Vamos enviar uma proposta em que a pena por abuso seja agravada se for cometida por um líder religioso”, disse ela na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
Por fim, Damares Alvez parece tratar o assunto de forma coerente às Escrituras Sagradas, reconhecendo a existência dos crimes da violência doméstica e o abuso sexual, também, no meio cristão, mas sem deixar de acreditar na Bíblia como isenta desses pecados, diferente de outras lideranças femininas que, uma vez adotando a ideologia feminista como discurso, deixaram de acreditar na própria Palavra de Deus.