O caso envolvendo o fundador da Bola de Neve Church, Rina, ganhou um novo capítulo com a determinação da Justiça para que ele entregue suas armas de fogo até esta sexta-feira, 12 de julho.
Rina vem sendo investigado por acusações feitas pela esposa, pastora Denise Seixas, de agressões física, verbal e psicológica. A crise matrimonial se tornou pública em meio a uma série de denúncias contra a Bola de Neve, envolvendo suspeita de desvio de dinheiro público em ONGs de Santa Catarina e liderança abusiva na igreja como um todo.
No ápice da crise institucional, vazaram áudios gravados pela própria Denise de uma discussão entre ela e Rina, em que ele a xingava com palavrões e tentava expulsa-la do quarto do casal.
Depois que a discussão se tornou pública, ele se afastou da liderança dizendo que iria se dedicar a restaurar o próprio casamento, mas há um mês a Justiça expediu medida protetiva a pedido de Denise, que alegou ter sido agredida com um “soco no nariz”, o que resultou em proibição a Rina de se aproximar da esposa.
Agora, o desembargador Hugo Maranzano deu prazo até esta sexta-feira, 12 de julho, para que o fundador da Bola de Neve entregue suas armas de fogo, como extensão da medida protetiva concedida pela Justiça contra ele, de acordo com informações do portal G1.
O caso foi comentado pelo pastor Anderson Silva, que publicou um vídeo no Instagram – e logo em seguida deletou – dizendo que Rina teria desfigurado o rosto da esposa: “Corre em segredo de Justiça aquilo que é sério. Porque está público aí a violência psicológica, que foi onde eu me posicionei. Mas vai além disso. O cara é um canalha mesmo, obstinado. Não tem o que fazer. O cara de fato é um maldito, um desviado, que não tem mais o temor do Senhor”.
Na ocasião, Anderson Silva declarou também que Rina estaria correndo para se livrar do patrimônio para não precisar dividi-lo durante o divórcio: “A informação desse pastor líder é que ele está vendendo os bens porque o Ministério Público vai cair de cima nos próximos dias. Ele está se desfazendo dos bens, vendendo para outros nomes, para que não seja capturado, partilha de bens (sic), divórcio, e por aí vai”.