Entre os anos 1947 e 1956 foi realizada uma das maiores descobertas arqueológicas da era moderna, no sítio arqueológico de Qumran, no Mar Morto, quando pesquisadores desenterraram milhares de fragmentos de cerca de 900 manuscritos, considerados os mais antigos do mundo.
Atualmente, uma nova expectativa foi criada ao ser anunciado pelos arqueólogos Randall Price e Oren Gutfeld, da Universidade Hebraica de Jerusalém, que pelo menos mais duas cavernas já foram identificadas no mesmo local.
O motivo da empolgação que invade a comunidade científica não é por acaso. Isso, porque, os manuscritos que já foram encontrados e traduzidos confirmaram fatos históricos, por exemplo, narrados pela Bíblia, sendo de grande importância histórica.
“Nessa caverna que foi roubada por beduínos, há 40 anos, já encontramos potes, invólucros e possíveis fragmentos de pergaminho”, disse Randall Price à National Geographic.
Às cavernas já são chamadas de 53b e 53c, embora ainda não tenha sido escavadas completamente. O ápice da pesquisa seria coletar mais dados históricos precisos acerca dos acontecimentos da antiguidade, o que pode incluir fatos narrados pela Bíblia.
“Nossa esperança é que, se continuarmos cavando, vamos atingir nosso objetivo”, acrescentou Price.
Na primeira descoberta, cerca de 70 anos atrás, foram identificados trechos dos livros de Gênesis, Êxodo, Levítico, Deuteronômio, Samuel, Ruth, Reis, Miqueias, Neemias, Jeremias, Joel, Josué, Juízes, Provérbios, Números, Salmos, Ezequiel e Jonas.
Entre os fragmentos traduzidos, um dos mais significativos é o trecho em que Deus faz promessas ao seu povo, no livro de Levítico, como está escrito:
“Se você andar de acordo com as minhas leis, guardar os meus mandamentos e implementá-los, então eu concederei chuvas a seu tempo, de modo que a terra será produtiva, com as árvores do campo e os seus frutos”, diz o trecho.