Um detento que se sentiu mal na prisão e precisva de cuidados médicos com urgência recebeu apoio dos colegas de presídio, que leram a Bíblia para ele e fizeram um reunião de oração nos momentos de agonia.
Douglas Edminsten, 50 anos, estava preso na cidade de Grants, condado de Cibola, no Novo México (EUA). Ele amanheceu sentindo-se muito mal e procurou os guardas para obter atendimento médico adequado, pois estava vomitando e defecando sangue. Diante do descaso das autoridades, os colegas de cela tentaram ajudá-lo com o que tinham à mão: Bíblia e oração.
Vídeos das câmeras de segurança mostram que os detentos tentam promover algum conforto para Douglas, que até foi levado à enfermaria do presídio duas vezes, mas obteve recusa dos responsáveis pela prisão em ser transportado a um hospital. De acordo com informações da emissora KOB, os guardas queriam evitar despesas e não chamaram uma ambulância.
O detento que agonizava e teve seu estado de saúde bastante deteriorado enquanto pedia por socorro, ouviu alguns versículos bíblicos e recebeu uma oração dos colegas, como se eles tentassem oferecer a Douglas uma oportunidade de pedir ajuda a Deus. O presidiário terminou morrendo, e agora, a família está processando a direção do presídio.
“Isso me deixou doente. É horrível observar alguém morrer bem na sua frente”, afirmou o advogado Glenn Valdez, que representa a família de Douglas. As investigações descobriram que ele começou a passar mal por volta das 22h00 do dia 07 de julho, e terminou falecendo na manhã do dia seguinte.
A autópsia do corpo mostrou ainda que a causa da morte foi o rompimento de um vaso sanguíneo no estômago, e que se ele tivesse recebido os cuidados médicos adequados logo que se queixou dos sintomas, teria 80% de chances de sobreviver.
“Conhecemos os presos e todos os outros estavam tentando ajudá-lo. Eles não tinham como ligar para uma ambulância. Então, sem os guardas para fazerem isso, ele acabou morrendo”, reclamou Valdez, dizendo que a postura de “evitar gastos” custou a vida de Douglas. “Eu acho que foi uma decisão meramente financeira. Eles não queriam gastar para levá-lo a um hospital”.
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