Devido ao forte ativismo ideológico do movimento feminista, a expressão “patriarcado” pode ser considerada, hoje, quase um palavrão, ou no mínimo sinônimo de algo ruim, muito embora não seja. Para o pastor e professor Heuring Felix Motta, isto também se deve ao legado do teórico belga Paul de Man.
Para Motta, a influência de Paul de Man na educação é o que tem favorecido a implantação de uma cultura anticristã cada vez mais estruturada e agressiva no mundo atual, especialmente em países onde os valores judaico-cristãos são tidos como pilares da sociedade.
O professor comparou o protagonismo de De Man na educação ao de Jacques Derrida no campo da filosofia, dizendo que ele “talvez seja hoje uma das figuras mais celebradas na educação mundial.”
A citação de Motta não é por acaso! Isso, porque, a íntegra do seu artigo para o site Opinião Crítica mostra como as raízes antissemitas de De Man explicam a narrativa feminista atual de luta contra o “patriarcado”.
Por trás disso tudo, segundo o professor, existe o objetivo final de eliminar da sociedade toda a herança judaico-cristã, o que significa o conceito de família nuclear, tão combatido pelos liberais, incluindo alguns ditos “pastores“.
“De Man acreditava que o judaísmo tinha corrompido a Europa e que por isso era preciso isolar cada influência judaica e depois descartá-la. De Man era antissemita e também queria a expulsão dos judeus europeus”, explica Motta.
Objetivo maligno
Assim, diz o pastor: “Eis o motivo de todo progressista quando fala da construção patriarcal opressora, na realidade é a pregação do fim da cultura judaico-cristã para materialização de uma sociedade nos valores marxistas; claro, idealizado pelo construtivismo russo.”
E como tudo isso é feito? Segundo Motta, que também atua como professor de Ciências Políticas no Instituto John Owen e preside a Missão Juntos Pelo Evangelho, a principal ferramenta é o ensino. Isto é, a doutrinação ideológica nas salas de aula.
“Hoje a teoria da desconstrução educacional de Paul De Man, está sendo usada para reprogramar as universidades americanas. Os pilares que sustentam a cultura Ocidental estão sendo derrubados para uma ‘nova construção’ baseada nos ‘valores’ das ‘diversidades’, raças, minorias, abstrações e erotismo barato”, diz ele.
“Jovens universitários são reprogramados e se tornam papagaios das teorias socialistas de De Man. Por isso a natureza dos protestos mundo a fora e no Brasil é totalitária”, continua Motta, concluindo que “os objetivos da teoria da desconstrução visam derrubar a cultural Ocidental, construir uma ‘nova cultura’ a partir do caos e reprogramar a sociedade”. Veja também:
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