O candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, passou à frente nas pesquisas a uma semana da eleição, superando Hillary Clinton, de acordo com uma nova pesquisa divulgada na última terça-feira, 01 de novembro.
Essa é a primeira vez, desde maio, que o bilionário supera a rival em uma pesquisa nacional encomendada pelo jornal The Washington Post em parceria com a rede de TV ABC. Apesar de a diferença ser de apenas um ponto – 46% a 45% -, o que significa empate técnico, analistas políticos apontam uma concretização de tendência.
Um levantamento divulgado uma semana antes apontava Hillary Clinton com 12 pontos de vantagem sobre Trump. Os novos dados informam que os eleitores do republicano são mais convictos que os da democrata: 53% dos que se dizem eleitores de Trump afirmam estarem “muito entusiasmados” com ele, contra 43% dos eleitores de Hillary, segundo a Folha de S. Paulo.
No último dia 30 de outubro, uma pesquisa apontou Trump à frente, com quatro pontos de vantagens, no estado da Flórida, considerado chave para vencer a eleição. O levantamento, feito pelo Remington Research Group, dá 48% das intenções de voto a Trump, contra 44% da rival democrata, Hillary Clinton.
De acordo com informações da revista Exame, esta pesquisa coincide com a divulgada no domingo pelo jornal The New York Times, que também apontava o republicano quatro pontos à frente (46%/42%).
Israel
Enquanto Hillary Clinton se compromete a ampliar o apoio ao aborto e limitar a influência da religião sobre questões sociais, Trump vem prometendo restaurar a intensidade da relação que os Estados Unidos mantinham com Israel.
Recentemente, durante um encontro com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Nova York, o magnata afirmou à imprensa que, se for eleito presidente dos Estados Unidos, reconhecerá Jerusalém como capital “unificada” de Israel.
“Trump reconheceu que Jerusalém foi a capital eterna do povo judeu por mais de 3 mil anos, e que os Estados Unidos, sob o governo Trump, finalmente aceitarão o mandato do Congresso de reconhecer Jerusalém como a capital unificada do Estado de Israel”, disse uma nota divulgada por sua equipe de imprensa, segundo informações da agência Reuters.
Antes de ser confirmado como candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump afirmou que, se vencer as eleições, será um protetor dos cristãos quando chegar à Casa Branca. “Eu protegerei os cristãos”, disse Trump, acrescentando que a comunidade tem perdido poder na sociedade norte-americana.
O site Religion News destacou que o “politicamente incorreto” Donald Trump vem reiterando sua promessa de ser “ótimo” presidente para os eleitores conservadores.