O bispo Edir Macedo publicou em seu blog um artigo sobre fé e relacionou o assunto à torcida e paixão pelo futebol.
No texto, Macedo afirma que “o fanático não raciocina” e afirma que “o torcedor fanático não nasce quando é adulto”.
Em seu artigo, o líder da Igreja Universal do Reino de Deus relata que também sofreu com decepções na sua paixão ao futebol: “Como ex-botafoguense, posso garantir, mais foram as decepções e aborrecimentos do que as alegrias”, revela.
O paralelo com a fé traçado pelo bispo da Universal afirma que a crença no sobrenatural “não nasce do acaso, nem por interferência alheia. Antes, ela é uma revelação vinda do Trono do Altíssimo. Isaías 53.1. Como algo extremamente sublime, precioso e poderoso, a revelação da fé sobrenatural faz os sonhos tornarem-se realidade. Traz à existência o inexistente. E não tem limites”.
Mencionando Abraão, Macedo afirma que a fé “Não se explica. Apenas se vive por meio da obediência” e diz que o resultado da obediência são “bênçãos”.
Leia abaixo a íntegra do artigo “Corintiano ou Flamenguista”, do bispo Edir Macedo:
Como nasce um torcedor fanático?
Como explicar o risco de perder a vida por conta da paixão?
Paixão corintiana, flamenguista ou por outro clube qualquer.
Seria explicar o inexplicável?
Uma coisa é certa: o fanático não raciocina.
Apenas sente.
Fanatismo é o resultado de uma adesão cega.
Seja a uma religião, um partido, um clube ou uma pessoa.
O torcedor fanático não nasce quando é adulto.
O fanatismo começa quando se é criança.
Na ausência do uso do raciocínio, toda sua energia é colocada nos sentimentos do coração.
Os pais iniciam esse processo de “conversão”, levando a criança aos estádios cheios.
O farto colorido, somado à algazarra da torcida, estimula a adesão cega.
A partir de então, a criança é possuída pela paixão.
E a carrega pelo resto da vida.
Ela é capaz de trocar de religião, de marido/mulher, de profissão, de tudo, menos de clube.
Qual o lucro prático disso tudo?
Nada.
Como ex-botafoguense, posso garantir, mais foram as decepções e aborrecimentos do que as alegrias.
Isso acontece com todos os torcedores.
E mesmo nas alegrias, nada me acrescentava.
O jovem entra na faculdade, recebe informações, ideias e pensamentos.
Recebe uma formação acadêmica.
Se ele foi aplicado nos estudos e coloca em prática tal formação, seu futuro é garantido.
Pelo menos, teoricamente.
Já o mesmo não se aplica à fé inteligente.
Ela não nasce do acaso, nem por interferência alheia.
Antes, ela é uma revelação vinda do Trono do Altíssimo. Isaías 53.1
Como algo extremamente sublime, precioso e poderoso, a revelação da fé sobrenatural faz os sonhos tornarem-se realidade.
Traz à existência o inexistente.
E não tem limites.
Foi assim com Abraão.
Ouviu a Voz de Deus e obedeceu a Sua direção.
Resultado: tornou-se a própria bênção.
Não teve limites em toda a sua vida.
“Era Abraão já idoso, bem avançado em anos; e o SENHOR em tudo o havia abençoado.” Gênesis 24.1
Como explicar essa qualidade de fé?
Não se explica.
Apenas se vive por meio da obediência.
Abraão foi o princípio da fé inteligente.
Pensava consigo: se me aliar ao Criador, nada me será impossível.
Essa convicção o levou à obediência incondicional.
E as bênçãos também.
Fonte: Gospel+