Dois cristãos egípcios coptas foram assassinados e decapitados em Nova Jersey (foto), Estados Unidos. Os coptas são descendentes de um grupo egípcio que abandonou o islamismo e abraçou o cristianismo ainda no século I.
O principal suspeito de cometer os crimes também é egípcio, e foi preso pela polícia após uma tentativa de queimar o carro onde o homicídio teria sido cometido. Yusuf Ibrahim, 28 anos, teria iniciado a briga com uma das vítimas, e durante o desentendimento, teria atirado contra eles, e depois de mortos, arrancado suas mãos e cabeças.
Os corpos foram encontrados numa casa abandonada, e os membros amputados num local próximo: “Foram terríveis assassinatos em que o suspeito atirou nas vítimas à queima-roupa. Nós alegamos que o réu foi frio e calculista na maneira como ele conduziu os assassinatos e a tentativa de impedir a identificação das vítimas cortando suas cabeças e mãos antes de enterrar os corpos. A Polícia do Estado de em Nova Jersey conduziu uma investigação minuciosa, o que nos permitirá fazer justiça às vítimas”, afirmou o procurador responsável pelo caso, num comunicado.
As duas vítimas não possuem parentes nos Estados Unidos, e estavam em Nova Jersey a trabalho, para ajudar os parentes que ficaram no Egito. Segundo informações do Christian Post, eles frequentavam a Igreja Copta Ortodoxa de São Jorge e Shenouda.
Um dos membros da denominação concedeu entrevista à uma emissora de TV local e se mostrou atordoado com o fato: “Foi uma loucura o que aconteceu com esses dois. Será que eles mereciam? Não. Isso nunca era esperado, e é muito triste”, disse.
O pastor da igreja disse que não conhecia os dois de forma íntima, mas sempre os via durante os cultos. O funeral foi realizado pela igreja e providenciou as medidas legais para que os caixões sejam enviados ao Egito.
O suspeito foi indiciado por duplo homicídio e violação de cadáveres, e sua fiança está estipulada em US$ 3,3 milhões. A imprensa cogita que o motivo tenha sido religioso, pois a decapitação é prática comum em alguns países islâmicos.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+