A corrida eleitoral para a nova mesa diretora da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil ganhou um novo fôlego na reta final da disputa, restando apenas 33 dias para a eleição. Após diversas ações judiciais movidas contra a CGADB devido a constatação de inscrições ilegais, resultando em mais de 10.479 mil cancelamentos pela Justiça do Estado do Goiás no início do mês, um novo pastor se lançou candidato ao cargo de Presidente da Convenção, acirrando ainda mais o pleito.
Se trata do pastor Cícero Tardin, presidente da Assembleia de Deus Alto Piriqui, no Paraná. Promovendo um discurso de unidade entre as unidades convencionais, o Pastor Tardin disse que pretende, entre outras coisas, eliminar os “partidos” em prol do evangelho de Jesus Cristo:
“Precisamos trabalhar a cada dia pela unidade dos convencionais, pelo crescimento da nossa convenção CGADB; penso que é um momento de darmos as mãos em prol do evangelho de nosso Senhor Jesus, vivermos em união, sem partidos, sem divisão, contendas, nem brigas e injustiças humanas e sim uma unidade para que o mundo creia que somos cristãos de verdade”, disse ele numa entrevista ao JM Notícias
O pastor Cícero Tardin se apresentou como uma terceira alternativa, frente a candidatura já consolidada, por exemplo, do pastor Samuel Câmara, que disse recentemente ter conseguido apoio de três grandes convenções, chamando atenção pela publicação de um ebook onde promete alternância de poder e a Rede Assembleia de Deus de TV, Rádio e Internet, essa última bastante aguardada devido sua experiência na Rede Boas Novas.
“Estamos à disposição da obra do Senhor e dos dos convencionais para dialogarmos e chegarmos a um veredito final bom para ambas as partes, ou seja, para os diversos grupos que disputam à presidência da CGADB”, disse o pastor Tardin na mesma matéria.
Por fim, sem querer comentar a anulação da candidatura do pastor José Wellington Júnior para o cargo de presidente da CGADB, o pastor Tardin destacou que um dos seus objetivos é investir em missões e comunicação, destinando cerca de 10 a 15% das receitas da CPAD para essa finalidade:
“Precisamos investir mais recursos na obra missionária, ela é urgente e necessária, já os meios de comunicações, são fundamentais para nossa convenção e precisam ser valorizadas, como rádio e televisão”, disse ele.