Para milhões de evangélicos em todo Brasil, a Escola Bíblia Dominical, mais conhecida pela sigla “EBD”, faz parte da programação das igrejas como uma importante ferramenta de ensino doutrinário, servindo para consolidar a fé dos irmãos em Cristo desde os mais novos até os idosos.
Mas não é apenas um instrumento de fé, a Escola Bíblica Dominical. Iniciada pela primeira vez em 19 de agosto de 1855, na cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, pelo casal de missionários Robert Kalley e Sarah Poulton Kalley, a EBD também é um evento histórico e pertencente a cultura do Brasil.
Com base nisso, um projeto de lei criado pelo deputado estadual e pastor Samuel Malafaia (Democratas), sancionado pelo atual governador do estado, Wilson Witzel, tornou a EBD patrimônio imaterial da cidade. A decisão foi divulgada no Diário Oficial desta sexta-feira (11).
O pastor, escritor e conferencista, Geremias Couto, fez uma publicação em sua rede social comentando a aprovação da lei, alertando aos cristãos para que não se “iludam com o Estado”.
“Quando eu percebo muita empolgação com certas coisas, como a lei sancionada pelo Governador Wilson Witzel, que torna a Escola Bíblica Dominical em patrimônio imaterial do Rio de Janeiro, logo me lembro das palavras ditas por Jesus”, escreveu o pastor, citando em seguida a passagem de Lucas 10:20:
“Em certa ocasião a seus discípulos [Jesus disse]: “Alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus”. Não se iludam com o Estado. Fecha o pano”, completou o pastor, deixando mais explícita sua opinião ao comentar a resposta de uma internauta:
“A EBD já funciona de forma legalizada. O ato é só uma honraria. Não muda nada, nem para melhor, nem para pior. Se as igrejas não investirem na EBD, fica tudo como está”, conclui o Couto.