A mãe de uma criança autista, de apenas 8 anos, fez recentemente uma denúncia de maus tratos contra a escola onde seu filho estuda, na cidade de Dearborn Heights, Michigan (EUA), acusando a instituição de ensino de não prestar a assistência devida ao menino e de, entre outras coisas, o proibir de ler sua Bíblia.
Jessica Cross, mãe do menino Jason, afirma que a escola não têm oferecido os cuidados adequados ao seu filho, que necessita de cuidados especiais por causa do autismo, chegando até mesmo a deixá-lo sem se alimentar. Ela relata ainda que a escola deixa a criança abandonada, e que tal situação é inadmissível. Em seus argumentos ela afirma que se agisse em relação ao seu filho da mesma forma que a escola ela já o teria “perdido” na justiça.
Entre as denúncias feitas por Jessica Cros está a imposição da escola em relação à Bíblia, que o garoto leva para ler nos horários de intervalo, mas que a escola o proíbe de ler. Segundo ela, apesar de já ter se reunido várias vezes com representantes da escola a proibição permanece sob o argumento dado pela escola de que a Bíblia é “só para a igreja, e não para a escola”.
– Fizemos algumas reuniões. Nós nos encontrávamos, e sempre que nos colocávamos à disposição para conversar, a iniciativa não passava do encontro – afirmou Jéssica, segundo The Christian Post.
Em entrevista a uma rede de notícias local, a dra. Laurine Van Valkenburg, representando a administração da escola, comentou o incidente. Ela afirma que observará mais de perto a situação de Jason, mas afirma que não a posição da escola quanto à posse do livro sagrado do cristianismo é imutável. Ela argumenta que “se uma criança quer levar uma Bíblia para a escola, a instituição não pode permitir”.
Por Dan Martins, para o Gospel+