Os terroristas do Estado Islâmico ameaçaram invadir os Estados Unidos e “decapitar” a Estátua da Liberdade, em Nova York. A intimidação dos extremistas muçulmanos foi feita através de uma imagem publicada no Twitter, com a legenda “Soon the State of The Islamic Caliphate” (“Em breve no Califado do Estado Islâmico”, em tradução livre).
Anteriormente, os terroristas já haviam prometido invadir a Casa Branca e decapitar o presidente Barack Obama. A nova ameaça aconteceu após o anúncio da morte do principal comandante do grupo no Afeganistão, Hafez Saeed, durante um ataque aéreo das forças armadas norte-americanas no início de julho.
A preocupação dos norte-americanos em relação ao Estado Islâmico é intensa, e muitos defendem um “ataque preventivo” mais radical, para garantir que o grupo não realize um ataque terrorista no país.
Em 2014, o senador republicano Lindsey Graham concedeu uma entrevista onde alertava para a possibilidade de o Estado Islâmico se lançar em um ataque aos Estados Unidos, e pediu a Obama que agisse de forma mais incisiva: “Senhor presidente, seja honesto com a ameaça que enfrentamos. Eles estão vindo”, afirmou o político à Fox News.
John McCain, senador pelo Partido Republicano e herói de guerra, adotou a mesma postura do colega de legenda e chamou a atenção para o recrutamento de pessoas feito pelos terroristas, de forma aberta e franca: “Eles atraíram mil jovens de todo o mundo, que agora lutam ao lado deles. Seu objetivo final, como eles afirmaram abertamente por muitas vezes, é a destruição dos Estados Unidos da América”, lembrou, de acordo com informações do Christian Post.
O grupo terrorista decapitou diversos norte-americanos capturados em áreas conquistadas no Iraque e Síria, e prometeu caçar e matar todos os cristãos do mundo, além de tornar os Estados Unidos uma “filial” do califado que pretendem estabelecer no Oriente Médio.