O Estado Islâmico divulgou novamente imagens da execução de um homem e a crucificação de seu cadáver. A barbárie teria sido levada a cabo na cidade síria de Deir ez-Zor, e os motivos que levaram à morte são um mistério, apesar da indicação de que se tratava de um cristão, devido à crucificação do corpo.
O homem foi decapitado vendado e algemado, e a imprensa internacional comparou o crime à amputação das mãos e pernas de uma suspeita de espionagem enquanto ela estava amarrada a uma cruz, no último mês de junho.
A divulgação das imagens, considerada uma peça de propaganda terrorista, aconteceu pouco mais de uma semana após a proibição da veiculação de vídeos das mortes, feita pelo líder do grupo, Abu Bakr Al-Baghdadi.
As fotos, no entanto, seguem uma sequência que se assemelha a um vídeo. A primeira, mostra o homem vendado, algemado e ajoelhado, enquanto a seguinte mostra o golpe fatal. A terceira já mostra seu corpo, sem vida, caído no chão.
Se isso não fosse suficientemente brutal, os terroristas depravados suspenderam o corpo do homem no ar pelos braços, simulando a posição de crucificação.
As imagens grotescas foram compartilhadas nas redes sociais sem nenhuma informação sobre os motivos da execução. Os analistas internacionais lembram que Abu Bakr al-Baghdadi proibiu os vídeos de execuções bárbaras porque ele estava “preocupado com a imagem do grupo” terrorista, e não queria ofender os muçulmanos que consideravam as filmagens assustadoras para crianças.
O grupo terrorista vem se mantendo no controle de áreas ocupadas na Síria e Iraque, apesar do bombardeio feito por uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. Os ataques não são mais intensos pelo temor de que ocorram baixas civis.