A crueldade do Estado Islâmico chegou a um novo patamar nos últimos dias ao usar um bebê como cobaia de uma armadilha explosiva em uma região do Iraque dominada pelos terroristas.
Os homens do grupo extremista islâmico desenvolveram uma arma chamada “booby-trapping”, que funciona como uma armadilha, mas ao invés de aprisionar quem pisa, detona uma carga de explosivos.
Segundo informações que o site Christian Walid Shoebat reportou na última segunda-feira, 13 de julho, “o Estado Islâmico montou uma armadilha para o bebê ao norte de Shirqat, na província de Saladin, e em seguida, em frente a dezenas de homens armados, ele foi detonado”, relatou o presidente do Comitê de Segurança da Província de Diyala, Sadiq el-Husseini.
O bebê era órfão de um soldado da resistência. Seu pai havia sido morto há duas semanas em vingança por ter capturado e matado um integrante do Estado Islâmico. Sob o poder dos jihadistas, o bebê tornou-se uma cobaia para que os militantes fossem treinados nas técnicas de uso da nova arma, a “booby-trapping”.
As agressões dos terroristas não se resumem a isso, segundo o Ministério Iraquiano dos Direitos Humanos, que revelou que o Estado Islâmico sequestrou quatro adolescentes da mesma família, após as elas se recusarem a participar de uma sessão de sexo coletivo, chamada pelos militantes de “jihad do sexo”.
A entidade International Christian Concern, que acompanha os casos de perseguição religiosa a cristãos, se posicionou a respeito dos fatos relatados mais recentemente e classificou a situação como assustadora: “Eles são absolutamente bárbaros. Nós não temos palavras para descrever quem são esses caras”, afirmou Jeff King, presidente entidade.
Segundo agências internacionais de notícias, o Estado Islâmico tem avançado nos territórios do Iraque e da Síria, após alguns reveses provocados pelos bombardeios realizados pelas Forças Armadas dos Estados Unidos.