A presença de atletas trans (transexuais) em competições esportivas femininas tem provocado um debate polêmico sobre o tema, com pessoas favoráveis e outras contrárias. Nos Estados Unidos, no entanto, parece estar havendo um grande avanço no sentido de proibir a presença dos homens biológicos em disputas com mulheres.
Isso, porque, o estado da Louisiana acabou de se tornar o 18° estado americano a aprovar uma lei que proíbe atletas trans em disputas femininas, seguindo o que parece ter se tornado uma tendência no país.
A onda de reações jurídicas neste sentido, ganhou força após a polêmica vitória da nadadora trans Lia Thomas, em uma disputa dos 500 metros nado livre pela Associação Atlética Nacional de Colegiados (NCAA).
No projeto aprovado pela Louisiana, a lei deixa claro que as “diferenças inerentes entre homens e mulheres”, químicas e anatômicas, existem e devem ser respeitadas, de modo que as atletas femininas não podem ser submetidas a condições desiguais numa competição, segundo o Christian Post.
“Título IX da Lei de Emendas à Educação de 1972, 20 USC §1681 et seq., foi projetado para garantir que as mulheres sejam livres de discriminação com base no sexo tanto na educação quanto no atletismo, para que as mulheres tenham a oportunidade de competir por bolsas de estudo atléticas e potencialmente lançar suas próprias carreiras atléticas depois de concluir sua educação”, diz a lei.
O projeto também ressalta que os homens geralmente têm “ossos, tendões e ligamentos mais densos e fortes, corações maiores, maior volume pulmonar por massa corporal, maior contagem de glóbulos vermelhos e maior hemoglobina, bem como níveis naturais mais altos de testosterona.”
Todas essas diferenças, portanto, influenciam em “características como níveis de hemoglobina, teor de gordura corporal, armazenamento e uso de carboidratos e o desenvolvimento de fibras musculares do tipo II, que resultam em homens capazes de gerar maior velocidade e potência durante a atividade física”, diz a lei.