Um dos temas mais discutidos no meio teológico e científico é a origem da vida, como o Universo foi criado e se desenvolveu. Apesar da doutrina cristã ensinar que Deus é o responsável por toda a criação, também existem as teorias da evolução, do naturalista Charles Darwin, e a do Big Bang.
O evolucionismo, bem como a teoria do Big Bang, perderam força nas últimas décadas dentro do ambiente acadêmico. Grande parte disso se deve ao surgimento da ciência biomolecular, a qual vem demonstrando com precisão a existência de mecanismos extremamente complexos na natureza.
A evolução da astronomia também é outro fator que tem feito a teoria da evolução e a do Big Bang perderem força. Em contrapartida, a teoria do Design Inteligente, um braço de reforço, pode-se dizer, do Criacionismo, apareceu com força total e vem conquistando cada vez mais espaço entre os cientistas.
Entre os principais nomes no Brasil que defendem o Design Inteligente e refutam as demais teorias estão os cientistas Dr. Marcos Eberlin e o Dr. Adauto Lourenço. Eles conversaram sobre o assunto no programa “Fé & Ciência”, da Igreja Presbiteriana de Pinheiros.
Adauto, por exemplo, argumentou que o Big Bang, mesmo se tiver ocorrido conforme diz a teoria, não seria capaz de ser o responsável pela complexa organização do Universo. Ou seja, é preciso admitir que houve um agente criativo (Design/Deus) por trás de toda a ação.
“Nós aprendemos em matemática que ‘existe ordem no caos’, porém, o caos do Big Bang jamais teria produzido a complexidade que existe no Universo. É muita organização para ser atribuída a um sistema tão caótico”, explicou o físico.
“Nós conhecemos as leis da natureza e os processos naturais, e isso jamais teria acontecido”, disse ele. O Dr. Eberlin, por sua vez, acrescentou que “o máximo que a explosão poderia ter produzido seria uma nuvem gasosa em expansão — nitrogênio e hélio — e isso jamais poderia ter formado trilhões de estrelas”. Assista, abaixo: