O avanço da ideologia de gênero pelo mundo tem provocado diversos prejuízos em crianças e adolescentes. Felizmente, governos, pais e profissionais das mais diversas áreas vêm acordando para essa trágica realidade, colocando em xeque a popularmente chamada “mudança de sexo“.
O estado de Mississipi, por exemplo, nos Estados Unidos, se tornou o sétimo do país a aprovar uma lei que proíbe a redesignação de gênero para menores. A medida visa proteger às crianças das sequelas oriundas do ativismo ideológico LGBT+.
A medida batizada de “Lei de Procedimentos Experimentais para Adolescentes Regulados” foi sancionada pelo governador Tate Reeves, que fez questão de fixar a sua posição ao lado da proteção infantil.
“No final das contas, há duas posições aqui. Um diz às crianças que elas são lindas do jeito que são, que podem encontrar a felicidade em seus próprios corpos. O outro diz que elas devem usar drogas e se cortar com cirurgias caras para encontrar a liberdade da depressão”, disse o governador em um comunicado.
Reeves, então, completou, segundo a CBN News. “Eu sei qual lado em que estou. Nenhuma criança no Mississippi terá essas drogas ou cirurgias impostas a elas”. Além do Mississipi, outros estados como Alabama, Arizona, Arkansas, Flórida, Dakota do Sul e Utah também aprovaram leis semelhantes que proíbem a “mudança de sexo” para menores.
Um erro grave
Chefe do setor de psiquiatria pediátrica da Universidade de Tampere, a maior clínica pediátrica de gênero da Finlândia, a Dra. Riittakerttu Kaltiala repercutiu em diversas mídias pelo mundo recentemente, após fazer um alerta sobre a promoção insana da ideologia de gênero entre crianças e adolescentes.
Isso porque, segundo a especialista, 4 em cada 5 crianças que apresentam confusão quanto à própria identidade sexual, superam esse conflito naturalmente no decorrer do tempo, conforme vão amadurecendo.
Desse modo, Kaltiala explica que nesses casos é preciso apenas “monitorar a situação, dar tranquilidade à criança e tratar a ansiedade da família e possíveis problemas relacionados”, em vez de reforçar a confusão mediante a narrativa esdrúxula de mudança de sexo.
“Durante o processo de desenvolvimento na adolescência, as crianças começam a entender quem são”, explica Dra. Kaltiala. “O jovem experimenta diferentes identidades e está sujeito a sugestões. Em uma situação ele se sente uma coisa, e em outra, outra. É normal na adolescência.” Veja mais, aqui:
Médica especialista em disforia de gênero é contra ‘mudança de sexo’ para menores