O combate ao Estado Islâmico por parte dos Estados Unidos teve um novo capítulo nas horas finais da última quinta-feira, 13 de abril, quando os norte-americanos usaram seu maior armamento não nuclear contra o grupo terrorista no Afeganistão.
O ataque, autorizado pelo presidente Donald Trump, matou 36 membros do grupo terrorista no distrito de Achin, província de Nangarhar, localizada na região leste do país. Não houve vítimas civis, de acordo com o porta-voz do Ministério da Defesa do Afeganistão, Muhammad Radmanish.
Segundo informações da agência de notícias EFE, uma grande quantidades de munição e armas foram destruídas no bombardeio, que usou a chamada “mãe de todas as bombas”, apelido usado para se referir à GBU-43, que pesa 10 toneladas e mata com uma onda de pressão aérea.
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A instalação destruída no ataque era de alta importância para o Estado Islâmico, segundo o setor de inteligência das Forças Armadas dos Estados Unidos.
Dawlat Waziri, membro da Defesa afegã, afirmou que o grupo terrorista que começou a atuar no Afeganistão em 2015 usava esse esconderijo “para coordenar seus ataques terroristas em diferentes partes da província”, próximo à fronteira com o Paquistão.