A vida dos cristãos nigerianos tem sido um verdadeiro desafio com relação à fé em Jesus Cristo, tendo em vista os recorrentes ataques de radicais muçulmanos, normalmente praticados pelo grupo da etnia Fulani, contra os evangélicos locais.
Em um caso recente, por exemplo, pastores Fulani squestraram quatro cristãos em um ataque a aldeias no centro-norte da Nigéria, segundo informações da emissora cristã CBN News.
“Os bandidos, empunhando armas mortais, raptaram os quatro Cristãos por volta das 5 da tarde de 1 de Novembro, enquanto os Cristãos trabalhavam nas suas quintas”, relatou Festus Audu, um morador da área.
De acordo com a testemunha, cujo relato foi transmitido à organização Christian Daily International Morning Star News, esta foi a “segunda invasão da aldeia de Mai-Iddo nos últimos dois meses”.
Genocídio cristão
Conforme o GospelMais vem repercutindo nos últimos 5 anos, os cristãos nigerianos vivenciam um cenário de verdadeiro genocídio, com ataques recorrentes dos radicais muçulmanos às igrejas e lideranças locais.
Em maio desse ano, no Condado de Kachia, na aldeia de Mai-Goro, sete crianças, meninas, foram sequestradas pelo mesmo grupo, enquanto em 14 de abril outros cinto seguidores de Jesus Cristo foram sequestrados.
“Os bandidos invadiram a comunidade e raptaram Samuel Danbayi, o nosso líder comunitário, ao lado de quatro dos seus filhos na sua casa por volta da meia-noite”, disse uma testemunha local chamada Abraham Bishini.
“Os pastores [fulani] exigiram o pagamento de um resgate de 15 milhões de naira [$9,070 USD] antes de poderem libertar os cristãos de Bishini, a nossa comunidade”, completou o cidadão.
Philibus Andrew, líder comunitário da aldeia de Goshe, disse que os fulani mataram a tiros um cristão local, e depois “se mudaram para a casa de outro cristão, Abraham Dangana, onde o sequestraram sua esposa, oito filhos e três outros parentes cristãos”.
Ocupando a alarmante posição da 6ª colocação na lista mundial de perseguição religiosa da Portas Abertas, a Nigéria tem sido alvo de extrema preocupação por parte dos cristãos, o que exige orações, mas também medidas sócio-políticas imediatas.
“Clame para que as vítimas da violência e suas famílias encontrem cura e esperança em Jesus. Interceda por paz, estabilidade e segurança nas áreas onde os extremistas islâmicos parecem atacar impunemente”, pede a organização.