O filme sobre Noé e a construção da arca foi alvo de críticas pontuais por parte de líderes religiosos, que cobraram do estúdio um aviso aos espectadores de que o longa-metragem é uma obra inspirada na história contada no Genesis, mas toma algumas liberdades para contar a história.
A revista Hollywood Reporter, especializada em cinema, informou recentemente que Jerry A. Johnson, presidente da National Religious Broadcasters – entidade que congrega comunicadores de religião –, fez um apelo à Paramount para que as propagandas do longa levem um aviso sobre a diferença entre a história da Bíblia e a do filme.
O estúdio vai atender o pedido de Johnson como forma de evitar um boicote, e agora as inserções de mídia feitas para divulgar o filme informarão que trata-se de uma abordagem criativa, e não literal, da história da arca e do dilúvio.
A Paramount veiculará, junto aos cartazes e comerciais do filme, um aviso que traz a seguinte mensagem: “O filme é inspirado na história de Noé. Apesar da licença poética empregada, acreditamos que o filme é verdadeiro à essência, aos valores e à integridade da história que é a pedra fundamental da fé para milhões de pessoas no mundo. A história bíblica de Noé pode ser encontrada no livro Gênesis”.
O aviso sobre as licenças poéticas tomadas pelo diretor Darren Aronofsky satisfez o grupo de religiosos a respeito de suas preocupações quanto à possíveis interpretações equivocadas do público sobre a história.
Assista ao trailer do filme:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+