Um estudo publicado recentemente pelo “Pew Research Forum’s Religion & Public Life Project”, nos Estados Unidos, revelou um numero crescente de pessoas que defendem que a religião deve desempenhar um papel mais importante nas decisões políticas.
Segundo o estudo, 72% da população norte americana acreditam que a influência da religião está em declínio na política nos últimos 10 anos. O estudo mostrou ainda que grande parte da população vê essa queda da influência da religião como algo ruim.
Entre os números mostrados na pesquisa, cerca de metade dos americanos defende que4 igrejas e outras instituições religiosas devem expressar abertamente suas opiniões sobre questões sociais e políticas, um aumento de 6% desde 2010.
As conclusões do estudo do Pew contradiz o que parecia ser uma tendência no aumento da secularização na vida social e política americana, surpreendendo especialistas como Seth Dowland, professor assistente de história religiosa americana na Universidade Luterana do Pacífico no estado de Washington.
Segundo o professor, os cristãos evangélicos têm uma “nostalgia de uma época em que a sociedade não era tão grosseira e onde os cristãos protestantes tinha o controle moral que eles sentem estar perdido”. Dowland afirma que este sentimento pode ter contribuído para o aumento do apoio a líderes religiosos que discutem política no púlpito de suas igrejas.
O pastor Jim Garlow da Skyline Church, na Califórnia, comentou o assunto apontando para a atual situação política, dizendo que o presidente Obama e outros líderes de esquerda teriam “exagerado na mão” ao promulgar leis que vão contra os desejos do povo, ou pelo menos dos evangélicos americanos.
O pastor citou a aprovação do casamento gay em muitos estados por ordem judicial, em vez de através de uma votação por parte dos cidadãos.