A Igreja Universal do Reino de Deus lançou uma campanha publicitária com o tema “Eu Sou a Universal” para transmitir o conceito do que significa ser membro da denominação, e as características das pessoas que passam a frequentar suas reuniões.
A campanha apresenta pequenos vídeos com o depoimento de pessoas que se tornaram membros da igreja, além de mostrar sua rotina pessoal e profissional, sempre ressaltando o viés de prosperidade.
Em um dos casos, a publicitária Marta Barreto fala de sua perspectiva de vida, rotina, e ao final, exclama que ela é “a Universal”, conotando que a igreja e seus membros vivem num mesmo compasso, de forma parecida com a que ela vive.
Campanhas publicitárias em geral, são feitas a partir de planejamento, com trabalhos de pesquisa e elaboração de uma mensagem que atraia o consumidor e o leve a aquisição de determinado produto ou serviço.
“Que retrato de cristão você tem em sua mente? Quem sabe, quando você ouve falar que alguém possui uma fé, passe pela sua cabeça a ideia de uma pessoa religiosa, cheia de dogmas e até preconceitos. Na verdade, você se lembra daquela criatura caricata de muitas novelas; daquele estereótipo de pessoa fanática retratada como se fosse verdadeiro. Não é nada disso”, introduz ao assunto o texto do portal Arca Universal sobre a campanha.
O site oficial da igreja ainda ressalta que tornar-se cristão vai além de professar um credo: “E o que é ser cristão, então, senão uma pessoa independente? Estranho? Só para quem não conhece o que significa seguir a Cristo. Jesus foi (e é) a pessoa que deixou o legado da liberdade. Ele pregou que ser livre independe de algemas, e ensinou que ter fé é diferente de ter uma religião”, conceitua.
O texto ainda detalha que o “ser cristão” é tonar-se alguém com uma “vida livre da opinião alheia, que vive em paz consigo mesma, e é capaz de perdoar os próprios erros”.
Esse tom emotivo segue ao sugerir que uma pessoa cristã “tem um lar harmonioso e uma família unida. E, antes de tudo, tem a alma curada. É uma cabeça pensante, que não se deixa iludir com informações equivocadas. É uma cabeça que pensa, sim, e não apenas um coração que sente”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+