Um assalto aos passageiros de um ônibus no Rio de Janeiro foi impedido por uma idosa evangélica, que usou o nome de Jesus com autoridade e levou o ladrão a desistir de roubar as pessoas naquele dia.
A “cena carioca” foi narrada pelo jornalista Ancelmo Góis, do jornal O Globo, a partir do relato de uma testemunha.
“Um rapaz de uns 20 anos anunciou um assalto dentro do 551 (Nova Iguaçu-Penha), domingo passado. Nisso, contou o publicitário Hanier Ferrer, uma senhorinha de coque e vestidão azul levantou e começou a… gritar com o assaltante”, contextualizou o jornalista.
“Ela encostou a mão na testa do rapaz e, repreendendo ‘o demônio’, gritou: ‘Sai em nome de Jesus!’. E o garoto começou a… chorar. Ele abraçou a senhorinha e pediu para ela orar por ele. Depois, os dois desceram do ônibus, e a senhorinha disse que iria até a casa de arrependido. Há testemunhas”, acrescentou Ancelmo Góis.
Nome poderoso
Para muitos evangélicos, o clamor ao nome de Jesus é comum em situações de impotência, e essa ação também impediu que um assalto à mão armada fosse adiante durante um estudo bíblico dentro de uma igreja, em dezembro de 2017.
O caso foi registrado no condado de Somerset, estado de Maryland (EUA). O pastor Julius Zant, responsável pela Igreja Episcopal St. Andrews, revelou à emissora 47ABC que, ao notar que a situação poderia sair de controle durante o assalto, clamou o nome de Jesus e o ladrão recuou.
O criminoso entrou no templo onde os fiéis estudavam a Bíblia, exibiu a arma e pediu que todos entregassem suas carteiras e celulares: “Ele segurava um coldre preto e parecia que ia sacar a arma. Uma das senhoras pegou seu telefone e colocou sobre a mesa”, relembrou o pastor.
“Foi quando eu me levantei e o enfrentei. ‘Não temos nada aqui para te dar. Não vamos fazer isso’. Fui até ele e disse: ‘Saia daqui, em nome de Jesus’”, testemunhou o pastor. “Quando eu disse que estávamos ali para adorar a Deus, ele mudou. O comportamento dele mudou, como se ele se desse conta que talvez não fosse certo fazer aquilo”, acrescentou.
No entanto, antes que as coisas ficassem calmas, o ladrão teve um último impulso e tentou atacar o pastor, apontando a arma para seu pescoço, e repetindo que não queria atirar. O pastor, então, o acalmou, dizendo que aquilo não era necessário. Então, o homem baixou a arma, recuou e foi embora.
“Naquela situação eu precisava me colocar na brecha. As pessoas estavam sendo ameaçadas. Eu apenas dei uma resposta à situação”, contextualizou o pastor Julius Zant, que é um médico aposentado. “O poder de Deus é real. Sabe, o Senhor é o meu pastor. Ele prepara uma mesa para nós na presença de nossos inimigos. Isso é real. A proteção de Deus é real”, enfatizou.