Eleito para o governo de São Paulo, o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas ainda não assumiu, mas já está provocando reações por parte da mídia de viés esquerdista. Isso, porque, entre os nomes da sua equipe de transição há figuras conservadoras, como a evangélica Sonaira Fernandes, ferrenha defensora dos valores cristãos.
O jornal Folha de S. Paulo, por exemplo, publicou uma matéria rotulando Sonaira como alguém supostamente “radical”. O editorial informa que o Republicanos, partido de Tarcísio, destacou o nome da vereadora como um dos favoritos para assumir a pasta da Secretaria da Mulher.
“O Republicanos apresentou ao governador eleito Tarcísio de Freitas (SP), filiado ao partido, dois nomes para assumir a Secretaria da Mulher, a deputada federal Maria Rosas (SP), mais moderada, e a vereadora Sonaira Fernandes, mais radical”, diz a matéria da Folha.
Discriminação
Não é só o nome da vereadora evangélica Sonaira Fernandes que chamou atenção do stabilischment ao relatar notícias do futuro governo Tarcísio em São Paulo. A escolha do ex-ministro pelo nome do pastor Roberto de Lucena para a Secretaria de Turismo também virou alvo de discriminação.
Conforme o noticiado pelo Gospel Mais, por exemplo, o jornal Estadão fez questão de ressaltar a função religiosa de Lucena em uma manchete sobre o assunto, dizendo que “Tarcísio escolhe pastor do Republicanos para comandar Turismo”.
No caso de Sonaira Fernandes, as suas posições conservadoras é que parecem chamar mais atenção. Durante a campanha presidencial deste ano, por exemplo, ela disparou contra a então presidenciável Simone Tebet ao defender a participação da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em uma peça publicitária do governo.
“Simone Tebet é a autodeclarada candidata ‘feminista’ da corrida presidencial, de forma extremamente vil, Tebet ataca o presidente Bolsonaro com um pedido de retirada da propaganda eleitoral em que Michelle Bolsonaro aparece falando sobre as ações do governo em favor das mulheres. Tebet quer calar a primeira-dama!”, criticou Sonaira.
Além de figuras políticas, Sonaira Fernandes tem se posicionado contra lideranças religiosas liberais, como o pastor Ed René Kivitz que, recentemente, de forma indiscriminada, vociferou que “todo nazista é bolsonarista”.
“Não posso admitir que esse tipo de discurso seja normalizado”, disse a vereadora, em resposta ao pastor. “Ele vem adotando um discurso teológico liberal, relativizando a suficiência das Escrituras, defendendo pautas progressistas, e esse tom agressivo contra os conservadores é uma forma de validar essa postura”, completou. Veja mais:
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