Líderes evangélicos dos Estados Unidos pediram ao presidente americano, Donald Trump, para incluir em suas negociações com a China a problemática envolvendo a perseguição religiosa aos cristãos no país comunista.
Os Estados Unidos trava uma das suas maiores batalhas contra a China no plano comercial, onde ambos os países, às duas maiores economias do planeta, negociam melhores condições de importação e exportação dos seus produtos.
É nesse contexto que uma comissão do Congresso dos Estados Unidos requisitou o governo Trump para incluir em suas negociações os interesses envolvendo a liberdade religiosa não só dos cristãos, mas também de outras minorias religiosas, como a muçulmana.
O pedido foi encaminhado pela Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), a qual possui representação na Casa Branca. A ideia é aproveitar a visita do vice-primeiro-ministro chinês e negociador do da China ao território americano.
“A brutal campanha do governo comunista chinês para ‘chinizar’ todas as religiões é um dos piores abusos da liberdade religiosa que acontece hoje”, disse o comissário Gary Bauer. “Durante as conversas sobre nossa relação comercial com a China, a perseguição religiosa e os direitos humanos devem estar sobre a mesa”.
“Chinicização” é o processo de subversão cultural aos moldes da cultura chinesa, leia-se: do regime ideológico do Partido Comunista Chinês. Na prática, isto significa a adequação de qualquer pensamento, doutrina, filosofia, religião, aos ideais do regime político do país.
É com base nesse princípio que até a alteração da Bíblia está sendo pensada na China. Assim, os líderes religiosos que se recusam a se submeter a essa subversão, são perseguidos e ameaçados pelo governo de várias formas. Essa é a ralidade das chamadas “igrejas subterrâneas”, ou simplesmente “clandestinas”.
“Esse é o direito de todo homem e mulher, muçulmano ou budista, cristão ou Falun Gong, de cultuar como achar melhor”, disse Bauer em um vento realizado na semana passada no Capitólio, segundo o Christian Post.
“No momento em que as vidas e liberdades de milhões de chineses estão sob ataque de seu próprio governo, devemos colocar a liberdade religiosa e os direitos humanos na agenda também”, conclui.