A história de Graziele Galvão continua repercutindo bastante nas redes sociais e nas mídias cristãs, especialmente pela clareza do seu testemunho e semelhança com outros casos envolvendo abuso sexual e a existência da homossexualidade, uma orientação sexual adquirida durante o desenvolvimento psicoafetivo, principalmente na infância.
Atualmente com 30 anos, Graziele publicou o seu testemunho em sua conta pessoal no Youtube. Tendo mais de 120 mil visualizações até o momento, através do seu testemunho milhares de pessoas se identificaram com a história, revelando o quanto o abuso sexual e o homossexualismo estão correlacionados.
“Eu entendo sua dor, seus traumas, seus argumentos! Também sofri abuso na infância por parte de um familiar e há 3 anos eu tive um encontro com Deus e decidi abandonar as praticas da homossexualidade, bebidas e drogas. Só Jesus pode fazer isso por nós”, disse um internauta ao comentar o vídeo, identificado como João Victor.
O desejo de ser homem
Graziele contou que os traumas do abuso sexual envolvendo ela, sua irmã e sua mãe, lhe fizeram rejeitar a própria feminilidade. Para ela, a figura feminina estava associada à fragilidade, o que consequentemente lhe trazia à tona o trauma do abuso.
“Nesse processo, meu pai continuou abusando da minha irmã e eu já tinha uns oito anos. Meu pai era da umbanda e a minha mãe era católica e quando baixava os guias do meu pai, ele fazia um inferno na minha casa”, disse ela.
“Acabou [o pai] destruindo a minha família e a minha mãe ainda não conhecia Deus. Ela também veio de fruto de abuso. Quando ela era criança foi abusada pelo patrão, aos 12 anos”, lembra Graziele, falando em seguida do próprio abuso que sofreu:
“Aos oito anos eu estava brincando na rua como uma criança normal e um amigo da minha irmã me chamou para a casa dele, para brincar de futebol. Quando eu cheguei, ele abusou de mim também. Eu perguntei porque ele havia feito aquilo. Na época, ele tinha 16 anos e ele disse que fez porque quis”.
Para Graziele, o abuso que sofreu com apenas 8 anos foi marcante em seu desenvolvimento afetivo e psicológico. Ele desencadeou o seu conflito de identidade sexual, desenvolvendo, assim, a homossexualidade como reação de adaptação ao conflito.
“Ele não pensou como seria minha reação naquele momento. Ele tirou a minha inocência. Eu já tinha uma referência muito ruim na minha casa, de homem. Quando eu recebi o abuso desse menino, eu disse que não queria mais ser menina e passei a lutar para ser homem”.
Assista o testemunho completo de Graziele abaixo: