O islamismo não é uma religião de paz e não há espaço para o surgimento de um movimento pacificador em suas entranhas, pois a essência é violenta. Essas são afirmações de um ex-muçulmano convertido ao Evangelho.
O irmão Rachid é apresentador de um programa de TV árabe chamado Daring Questions, e nasceu no Marrocos em uma tradicional família muçulmana, com diversos familiares ocupando posições clericais nas mesquitas do país. Portanto, é um profundo conhecedor do Corão e das tradições islâmicas.
Em entrevista para a emissora Christian Broadcasting Network (CBN), irmão Rachid – que não divulga seu verdadeiro nome por questões de segurança – afirmou que o islamismo tem origem em uma “cruzada” de Maomé por conquista de território, e uma das principais promessas da religião, o paraíso, pode ser conquistada através do derramamento de sangue.
“Se você levar o Islã de volta às raízes, à vida de Maomé e ao Corão, então estamos com grandes problemas porque Maomé fez 83 invasões violentas em quase oito anos e ele realizou muitas guerras. Ele não era um homem pacífico. A primeira comunidade muçulmana viveu desses ataques, então, se voltarmos para as raízes do Islã, estamos com grandes problemas”, afirmou.
Explicando o conceito de violência na religião, ele destacou que essa abordagem é uma ferramenta de coerção e convencimento: “Esse é realmente um verso no Corão, que está no capítulo 9:111. Ele diz o seguinte: ‘De fato, Alá comprou os crentes, suas vidas e suas propriedades, e assim eles terão o Paraíso [em troca]. Eles lutam pela causa de Alá, então por isso eles matam e são mortos’. Então, se você morrer como ‘mártir’ no Islã, está morrendo por causa de Alá, e ele lhe dará o ‘paraíso na eternidade'”, resumiu.
O Islã não pode ser reformado porque nasceu deformado!
-Irmão Rachid
Sobre o Ramadã, tido como o mês sagrado da religião, em que todo muçulmano é obrigado a jejuar e punições como tortura são impostas aos que desobedecem, irmão Rachid frisa que o período, na verdade, é uma renovação de compromisso: “O Ramadã não é sagrado da maneira como se compreende este termo no Ocidente. É ‘sagrado’ porque é para Alá e para a causa de Alá”.
+ Ex-muçulmanos convertidos ao Evangelho dizem que o islamismo é violento em essência
Rachid frisou que que Maomé lutou várias batalhas durante o Ramadã, incluindo a ‘Batalha de Badr’, Al-Fatiha e Guadalete, fazendo um acordo com seus seguidores de que, se eles matarem [outras pessoas ou cometerem suicídio em nome da religião], terão o paraíso.
“Maomé disse que foi ordenado a lutar contra as pessoas até elas confessarem o seu credo”, escreveu Rachid nas redes sociais logo após um dos recentes atentados terroristas em Londres.
Em um recado aos muçulmanos, sugeriu que conheçam Jesus: “Eu digo em todos os lugares por onde passo, que fomos vítimas desta ideologia do Islã e precisamos sair dela. Ela está nos destruindo e está destruindo outras pessoas […] Precisamos olhar para a vida de Jesus, porque isso me transformou e tem transformado muitos muçulmanos por aí”, concluiu.