Casos de pessoas arrependidas por terem decidido fazer a falaciosa “mudança de sexo” estão se tornando cada vez mais comuns, e preocupantes, tendo em vista as graves e por vezes irreversíveis consequências dessa decisão. Esse é o exemplo da ex-trans Laura Beth Perry Smalts.
Laura concedeu uma entrevista recente para um podcast Generational Doutrination, onde contou como foi enganada ao achar que poderia fazer mudança de sexo, algo também chamado de “transição sexual” ou “redesignação de gênero”.
“Eu apenas pensei que [eu era] um homem nascido no corpo de uma mulher”, disse ela, explicando que acreditava ser possível solucionar a sua disforia de gênero alterando a sua estética corporal. “Eu só precisava consertar o corpo”, pensava Laura.
A disforia de gênero é uma condição psicológica, reconhecida pela psiquiatria, onde a pessoa acredita que o seu sexo biológico não corresponde à maneira como se enxerga do ponto de vista psicológico. Em outras palavras, é quando alguém pensa ser mulher, por exemplo, mesmo tendo nascido macho.
Há estudos que apontam inúmeros fatores para o desenvolvimento da disforia de gênero, como o abuso sexual, por exemplo, e até mesmo a influência exercida pela cultura, além do contexto familiar (educação e relacionamento com os pais), muito embora o ativismo LGBT+ se recuse a reconhecê-los.
Arrependimento
Laura contou que se enganou tão profundamente ao ser levada pela ideologia de gênero, que chegou a remover os seus seios e o sistema reprodutor. Ela contou que, além dos hormônios que tomou, “também havia todo o arrependimento das coisas que fiz com meu corpo – o fato de não ter mais seios.”
Após algum tempo, Laura compreendeu a verdade sobre a sua real natureza e se tornou ex-trans. Ela conheceu o Evangelho de Jesus Cristo e mudou radicalmente de vida, chegando a casar, mas o arrependimento lhe acompanhou durante esse tempo.
“E acabei me casando, e meu marido não sabia se eu teria peito de novo. Consegui fazer uma cirurgia de mama há cerca de três meses e colocar implantes, mas não é a mesma coisa”, relatou a jovem.
A ex-trans passou a questionar o modo como os profissionais de saúde lhe trataram. “É tão enlouquecedor quando olho para trás… onde estão os médicos que estavam dispostos a dizer: ‘Ei, espere um segundo, isso realmente não é bom para o seu corpo?’”, se pergunta.
“Por que ninguém nunca disse: ‘Isso não é realmente bom para você, seu corpo?’”, continua a jovem. “Agora que me casei, foi um grande arrependimento, e derramei muitas lágrimas por não poder ter um filho com meu marido”, conclui Laura, segundo a FaithWire.