O jornalista Michael Shellenberger, reconhecido ambientalista destacado pela revista Time, vencedor do Green Book Award de 2008, divulgou graves registros vazados da Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero (WPATH), uma entidade considerada referência mundial em políticas de saúde para a população “trans”.
Os arquivos incluem registros de documento e uma gravação em vídeo, onde médicos e outros profissionais da WPATH discutem a respeito da popularmente chamada “mudança de sexo”, também conhecida como redesignação sexual, transição de gênero ou afirmação de gênero.
“A Associação Médica Americana, a Sociedade Endócrina, a Academia Americana de Pediatria e milhares de médicos em todo o mundo confiam no WPATH. É considerada a principal autoridade global em medicina de género”, diz Shellenberger.
Segundo o jornalista, no entanto, os documentos internos da organização revelam que os profissionais da WPATH sabem que os “trans” submetidos à terapia hormonal, cujo objetivo é realizar a transição de gênero, não possuem condições satisfatórias de compreender a gravidade das intervenções médicas a que são submetidos.
As lesões descritas nos arquivos da organização, segundo o jornalista, “incluem esterilização, perda da função sexual, tumores hepáticos [câncer] e morte.”
“Os arquivos da WPATH provam que a medicina de género é composta por experiências não regulamentadas e pseudocientíficas em crianças, adolescentes e adultos vulneráveis”, continua Shellenberger, dizendo acreditar que a divulgação desses dados fará com que este seja “considerado um dos piores escândalos médicos da história.”
Confissões
Um dos médicos que aparecem na gravação vazada, divulgada aparentemente pela primeira vez na íntegra ao público, é o endocrinologista Dan Metzger. Na gravação ele aparece confessando saber que menores “trans” em idade escolar não possuem condições intelectuais de entender as implicações da ingestão de hormônios cruzados.
“Acho que o que você precisa lembrar sobre as crianças é que muitas vezes explicamos esse tipo de coisa para pessoas que ainda nem estudaram biologia no ensino médio”, diz ele numa live realizada com outros profissionais.
O médico diz que os jovens tendem a acreditar que nada vai acontecer de ruim com eles, por isso aceitam se submeter aos procedimentos. “É como falar [sobre] complicações diabéticas com um garoto de 14 anos. Eles não se importam”, diz ele.
“Eles ‘não vão morrer’. Eles vão ‘viver para sempre’, certo? Então, acho que quando estamos fazendo [a declaração de] consentimento informado, isso ainda é uma grande lacuna”, continua.
Além do registro em vídeo, há também os registros por escrito. Shellenberger fez um resumo da sua denúncia através do “X”, antigo Twitter, deixando partes de cada arquivo disponível ao público.
Em um deles, uma terapeuta admite que fica frustrada ao ver o quanto os pais dos jovens supostamente “trans” também são incapazes de compreender a gravidade dos procedimentos realizados em seus filhos.
“Tento fazer tudo o que posso para ajudá-los a entender melhor eles, o melhor que posso”, diz ela. “Mas o que realmente me perturba é quando os pais não conseguem me dizer o que precisam saber sobre uma intervenção médica que aparentemente eles autorizaram”.
Em outro, os profissionais admitem que alguns pacientes “depois de 8 a 10 anos de [testosterona, eles] desenvolveram hepatocarcinomas [câncer]” e “morreram alguns meses depois.”
A denúncia, também noticiada pelo portal católico Life Site News, traz uma série de detalhes assustadores sobre as intervenções médicas feitas em menores supostamente “trans”, algo de extrema relevância para profissionais da saúde, autoridades políticas e para a própria população LGBT+. Assista:
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