O ativismo ideológico de gênero, ou “trans”, tem produzido efeitos trágicos não só na mente de crianças e adolescentes pelo mundo, como também, por consequencia, em suas famílias. Um exemplo disso é o caso de Mary e Jeremy Cox.
O casal é pai de um filho que, apesar de ser do sexo masculino, acredita que pode ser menina. Como resultado, o menor passou a exigir dos pais um tratamento conforme a percepção da sua mente, o que foi recusado pelos mesmos.
A recusa dos pais em tratar o filho como trans chamou atenção das autoridades de Indiana, nos Estados Unidos, onde a família reside. De acordo com o Christian Post, o menor, então, teria passado a desenvolver um transtorno alimentar, o que teria feito os pais perderem a sua guarda.
Os pais negaram quaisquer maus-tratos contra o filho e disseram que buscaram ajuda especializada para lidar com o seu transtorno alimentar, incluindo terapia. Os próprios investigadores também teriam confirmado que ele sofria abusos, o que não adiantou.
“Como um pai, eu acredito que um dos meus principais objetivos é manter meus filhos seguros e não posso fazer isso quando o Estado entra em nossa casa e leva nosso filho porque não podemos, em sã consciência, afirmar sua identidade de gênero”, disse Jeremy ao canal do YouTube, “Indiana Family Institute”.
Apelação
Já são 18 meses que Mary e Jeremy Cox estão longe do filho. Eles podem vê-lo apenas por 3 horas na semana. “Então, como mãe, ter acesso limitado a seu filho é de partir o coração. Sinto falta dele, sinto falta de passar tempo com ele”, afirmou a mãe.
“Há tantas coisas que somos para nossos filhos, não apenas seus primeiros professores, mas seus primeiros amores. Nunca recuperaremos esse tempo perdido”, lamentou Mary.
O casal está contando com a ajuda do Indiana Family Institute (IFI), que decidiu levar o caso para a Suprema Corte do país, já que a justiça de Indiana recusou o apelo da família para recuperar a guarda do menor.
A IFI e os pais do suposto trans argumentam que, por se tratar de um menor, cabe aos pais a responsabilidade de orientá-lo conforme as suas próprias convicções, sejam elas religiosas ou não.
“Não buscamos uma linguagem de gênero com nossos filhos, porque primeiro, como cristãos, acreditamos que Deus nos criou como homem e mulher. E como pais, é nosso trabalho ajudar nossos filhos a alcançar seu potencial e a única maneira que achamos de fazer isso é criar nossos filhos através de nossos princípios cristãos”, disse Mary.
O pai frisou que a família também buscou conhecer o tema em outras áreas, mas que os dados disponíveis não foram suficientes para convencê-los. De fato, conforme o GospelMais vem noticiando há anos, o ativismo de gênero tem sido alvo de controvérsias científicas e acusações, incluindo um grande número de jovens arrependidos por terem feito a chamada “mudança de sexo”.
Esses fatos indicam que o tema não é consenso e que muitos jovens podem estar se identificando como “trans” devido à influência cultural, reforçando a percepção dos pais que se recusam a se submeter à narrativa da ideologia de gênero, como Mary e Jeremy Cox.
“E em segundo lugar, não adotamos essas ideologias porque fizemos muitas pesquisas sobre esse assunto e entendemos que isso não iria ajudar nosso filho”, afirmou o pai. A IFI reforça: “O direito e a responsabilidade dos pais – e não do Estado – de criar os seus filhos de acordo com as suas crenças é um princípio bíblico e pré-político que deve ser protegido na lei de Indiana”.
Mary e Jeremy Cox, agora, terão que aguardar a decisão da Suprema Corte Americana, o que deverá repercutir sobre todo os Estados Unidos.