A psicóloga e candidata à deputada federal pelo PSC/PR Marisa Lobo teve sua página de campanha no Facebook suspensa por cinco dias durante a última semana. De acordo com o Facebook, a punição foi motivada pela publicação da foto de uma moça grávida que aparece com a frase “eu sou a favor do aborto” pintada na barriga.
Porém, a candidata afirma que a foto não foi postada originalmente em sua página, tendo sido registrada numa “Marcha das Vadias” e amplamente divulgada pela imprensa e, inclusive, na própria rede social.
Ao postar a foto, acompanhada de um comentário contra o aborto, a página de Marisa Lobo, que integra o movimento “Brasil sem Aborto”, teve mais de três mil compartilhamentos em apenas 2 horas. Pouco depois, a página foi tirada do ar.
Para a psicóloga, a punição denota a existência de um lobby pró-aborto do país. Segundo Marisa Lobo, denúncias mais graves, como sobre casos de pedofilia, já foram publicadas em sua página e jamais geraram qualquer tipo de punição por parte da rede social.
– Esta punição serviu para comprovar que existe um grande lobby em favor da ampliação da prática do aborto no país – declarou Marisa Lobo, afirmando que só depois de cobrar diariamente e ameaçar o Facebook de processo que teve sua página restaurada.
Marisa Lobo afirma que, desde o inicio de sua campanha política, tem enfrentado toda a sorte de perseguição de ativistas contrários a sua pauta. Ela relata que no início de agosto registrou três denúncias no Núcleo de Combate aos Cibercrimes em Curitiba, e que no Dia do Psicólogo, recebeu mais de dois mil xingamentos e ameaças pela internet.
– Nessa campanha destacamos os princípios e valores da família brasileira e viemos mostrar que no Brasil temos vontade política para defender a vida e isso tem incomodado muita gente – desabafou Marisa, afirmando que, como coordenadora nacional do movimento Maconha Não, desde 2008, tem também “denunciado todas as tentativas de legalização das drogas no Brasil, contrariando interesses de grandes indústrias e dos defensores das drogas”.
– Nossa candidatura é contra a ideologia de gênero, legalização das drogas, liberação da prática do aborto, sexualização de crianças – através da distribuição de livros e cartilhas patrocinadas pelo MEC, redução da maioridade considerada como estupro de 14 para 12 anos como estão querendo no Novo Código Penal, enfim, é uma luta contra todas as políticas que ameaçam à família brasileira o que está sendo executadas pelo atual Governo – completou.
Comentando sobre outros momentos em que teria sofrido perseguição, a psicóloga relata que foi convidada por alunos de jornalismo da Universidade Positivo para um debate com o ativista gay Toni Reis e, ao se atrasar para chegar ao local teria sido xingada e ofendida pelos estudantes.