A discordância dos evangélicos em relação à indicação do próximo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não será suficiente para romper a aliança do segmento com o presidente Jair Bolsonaro, na avaliação do pastor e deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP).
“Discordar é da democracia, seja nas redes sociais ou no Congresso. É algo absolutamente normal e corriqueiro. Acredito que a base social de apoio ao presidente está cada vez mais consciente de que para governar, Jair Bolsonaro tem que falar com todos”, escreveu o parlamentar em sua conta no Twitter.
“Me perguntaram: o presidente Jair Bolsonaro sofre risco de ter abalado seu prestígio diante dos evangélicos? Respondi: Não! Risco zero! O povo de Deus é ordeiro e a Bíblia ensina que devemos respeitar as autoridades. Confiamos, oramos e torcemos pelo presidente”, acrescentou.
Parte do desgaste se dá pela expectativa de que o presidente indicasse um jurista “terrivelmente evangélico” para o STF, algo que foi prometido por ele. No entanto, Bolsonaro decidiu que essa indicação deve ocorrer em 2021, quando Marco Aurélio Mello será aposentado compulsoriamente.
Agora, Feliciano está ponderando que tem o compromisso de Bolsonaro sobre essa indicação no próximo ano: “Outra pergunta que fizeram: foi realmente uma grande frustração ele não ter nomeado um evangélico para o STF? Resposta: a Bíblia ensina que para tudo há um tempo e um modo. O momento da indicação de um ministro evangélico no STF chegará. Será na próxima vaga! O presidente Jair Bolsonaro é homem de palavra”, concluiu.
Bolsonaro indicou o desembargador Kassio Nunes para a vaga de Celso de Mello no STF, mas o nome ainda precisa ser aprovado no Senado. Ano que vem, o presidente poderá indicar outro ministro, quando Marco Aurélio Mello completará 75 anos e não poderá continuar na Corte. De acordo com o próprio mandatário, o novo ministro será um pastor.
Sobre a indicação do presidente @jairbolsonaro para o STF, minha opinião: pic.twitter.com/iz4zs1IRkj
— 👊🇧🇷 Marco Feliciano (@marcofeliciano) October 6, 2020
Discordar é da democracia, seja nas redes sociais ou no Congresso. É algo absolutamente normal e corriqueiro. Acredito que a base social de apoio ao presidente está cada vez mais consciente de que para governar @jairbolsonaro tem que falar com todos!
— 👊🇧🇷 Marco Feliciano (@marcofeliciano) October 7, 2020
Me perguntaram: O PR @jairbolsonaro sofre risco de ter abalado seu prestígio diante dos evangélicos? Respondi: Não! Risco zero! O povo de Deus é ordeiro e a Bíblia ensina que devemos respeitar as autoridades.Confiamos, oramos e torcemos pelo presidente!
— 👊🇧🇷 Marco Feliciano (@marcofeliciano) October 7, 2020
Outra pergunta q fizeram: Foi realmente uma grande frustração ele não ter nomeado 1 evangélico p/o STF?
R: A Bíblia ensina q p/tudo há 1 tempo e 1 modo. O momento da indicação de 1 ministro evangélico no STF chegará. Será na próxima vaga! O PR @jairbolsonaro é homem de palavra.— 👊🇧🇷 Marco Feliciano (@marcofeliciano) October 7, 2020
Questionar o FATO DO DESEMBARGADOR KÁSSIO SER CATÓLICO E NÃO EVANGÉLICO É PRECONCEITO! Preconceito pelo qual nós evangélicos somos vítimas todos os dias! O Min Fux PR do @STF_oficial é judeu praticante e excelente ministro! Não discriminem pessoas por suas convicções religiosas!
— 👊🇧🇷 Marco Feliciano (@marcofeliciano) October 7, 2020