Os cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus viveram mais um dia de pânico na África, dessa vez na Somália, onde um grupo de terroristas membros do grupo “Al Shabaab” fizeram novas vítimas fatais em nome do extremismo religioso muçulmano.
Segundo informações da organização International Christian Concern (ICC), os cristãos viajavam em um ônibus em direção à capital do país, Nairóbi, quando foram surpreendidos pela abordagem dos terroristas.
O motorista do veículo ainda se recusou a parar, mas foi obrigado quando começou a ser alvejado por tiros disparados pelos radicais.
“Al-Shabaab está com raiva do governo queniano por apoiar o governo nacional da Somália. Eles conduzem esses ataques a cristãos no Quênia como forma de punir o governo queniano”, disse a ICC.
Após parar o ônibus, “os agressores teriam separado todos os cristãos do ônibus e depois os executado”, segundo a ICC. Os muçulmanos que viajavam ao lado dos seguidores de Jesus foram poupados, enquanto os demais teriam sido mortos.
Não é a primeira vez que o Al-Shabaab ataca os cristãos. Em 2018 eles também mataram os fiéis que se recusaram a adotar o credo islâmico. A violência também foi documentada pelo ICC na época.
“O intenso ódio e a violência desse grupo causaram dor maciça a muitas famílias e amigos de cristãos”, disse a entidade. No mesmo ano, outro ataque na província de Cabo Delgado, em Moçambique, vitimou mais pessoas que foram agredidas com facão.
Atualmente o Al-Shabaab constitui um dos principais braços do Estado Islâmico no continente africano, ao lado do Boko Haram. Apesar das derrotas sofridas no últimos anos, os terroristas continuam ativos como milícias, mais desarticulados, mas ainda promovendo o terror por onde passam.
“Ser cristão, especialmente convertido do islamismo, é um grande desafio e pode levar à morte nas mãos de grupos radicais”, diz a organização Portas Abertas.