Uma feminista professora de filosofia e praticante de ocultismo propôs a extinção da humanidade para que o planeta Terra seja salvo de uma suposta destruição resultante do aquecimento global.
Patricia MacCormack leciona na Universidade Angela Ruskin e milita no feminismo e ficou conhecida por suas declarações a respeito das práticas oculistas. Certa vez, afirmou que a invocação de demônios era importante para o feminismo, mas trazia riscos: “A loucura é tão provável quanto o extâse”.
Com todo esse contexto, incluindo a dose de sarcasmo presente nas declarações, a militante agora vem defendendo que a humanidade é um problema para o planeta, e que a sociedade deve interromper a reprodução.
No livro The Ahuman Manifesto: Activism for the End of the Anthropocene, Patricia defende que o ápice do progresso deve ser a extinção humana e descreve “o apocalipse como um começo otimista” para outras espécies.
O portal Life News destaca que o livro argumenta que “devido aos danos causados a outras criaturas vivas na Terra, devemos começar gradualmente a eliminar a reprodução”.
O escritor Jonathon Van Maren, ativista pró-vida, publicou um artigo comentando a proposta da feminista/ocultista: “É precisamente por isso que esses fanáticos pelo clima representam muito mais perigo para a civilização humana do que a mudança climática”, escreveu.
“Eles estão tentando tomar o poder declarando um estado de emergência e, depois de adquirirem o poder nessas instalações, o usarão para implementar um sistema real. Estado de emergência. Sabemos como é quando o Estado usa seu poder para controlar a reprodução de milhões: as esterilizações forçadas, as mulheres que foram sequestradas e tiveram seus filhos não-nascidos arrancados de seus úteros, o trauma de famílias truncadas e uma cultura em crise. Foi chamada de Política de Filho Único e só recentemente começou a ser eliminada na China. Isso resultou em 336 milhões de abortos e miséria incomensurável”, acrescentou Van Maren, apontando os traços do pensamento comunista na proposta da ativista.
Numa entrevista ao portal Cambridge News, Patricia declara que é influenciada pela teoria Queer e pela visão do feminismo. “Isso me levou a aprender mais sobre os direitos dos animais, que foi quando me tornei vegana. A premissa básica do livro é que estamos na era do Antropoceno, a humanidade causou problemas em massa e um deles está criando esse mundo hierárquico em que pessoas brancas, masculinas, heterossexuais e saudáveis estão tendo sucesso e pessoas de diferentes raças, sexos, sexualidades e pessoas com deficiência estão lutando para conseguir isso”, declarou.
Outro passo proposto no livro, segundo a própria autora, é “desmantelar a religião” para que sua revolução seja colocada em marcha: “Isso faz as pessoas agirem de acordo com regras impostas, em vez de responder pensativamente às situações em frente”, finalizou a professora universitária e ativista feminista Patricia MacCormack.