Foi uma manhã de inverno frio quando John Smith, de 14 anos, caiu em um lago gelado no Missouri. Quando os bombeiros finalmente o retiraram, ele havia ficado submerso na água gelada por 15 minutos, e no hospital, John ficou sem batimentos cardíacos por mais de 60 minutos.
“Depois de entrar no seu quarto, coloquei minhas mãos em seus pés, e eles estavam frios e cinzas, e eu simplesmente sabia que ele tinha ido embora”, disse a mãe de John, Joyce Smith, em entrevista ao portal The Gospel Herald.
“Comecei a orar em voz alta, implorando a Deus pela vida de meu filho e invocando o Espírito Santo, dizendo: ‘Por favor, me devolva meu filho'”, relatou. E então, aconteceu algo milagroso, pois assim que terminou a oração, o pulso de John voltou imediatamente, espantando as enfermeiras e os médicos ao seu redor.
“A enfermeira teve o dedo no pulso de John por 27 minutos, e não obteve nada”, disse Joyce. “Ela me disse: ‘No instante em que você orou, algo moveu o corpo de John com tanta força, me empurrou para trás – e de repente eu captei um pulso’. Eles ficaram surpresos”, acrescentou Joyce.
A incrível história de cura e restauração é o assunto do livro de Joyce, The Impossible (“o impossível”, em tradução livre do inglês). Um filme também está em desenvolvimento através do estúdio 20th Century Fox, pelo produtor executivo DeVon Franklin, responsável pelo filme O Céu é de Verdade, veiculado pela TV Globo em 2016.
John e Joyce Smith esperam que sua história milagrosa demonstre o poder da oração, a bondade e a proximidade de Deus, e que nada é impossível quando se tem fé. “Minha família não está divulgando esta história para nosso benefício”, disse John.
“Estamos fazendo isso porque o nosso país precisa de esperança. Não somos a resposta – a resposta é Deus. Estamos apenas compartilhando a história para que este país veja o quão grande é o nosso Deus. Ele não está morto, Ele está vivo e Ele ainda está no negócio de milagres. Estou impressionado com o quão grande Ele é”, afirmou o adolescente.
Anos depois, John lembra pouco sobre o acidente. Ele, juntamente com dois amigos, Josh Sander e Josh Rieger, estavam brincando em um parque local quando o gelo no Lago Sainte Louise quebrou, e os três amigos mergulharam na água de 40 graus negativos.
“No momento, todos nós soubemos que a possibilidade de os três morrermos era muito real”, contou um dos amigos de John.
“Eu e Josh ficamos a cerca de 50 metros da doca, e Josh estava gritando: ‘Eu não quero morrer’. Eu estava gritando: ‘Liguem para a emergência!’ Sander se salvou, e pude empurrar Rieger acima da água, salvando sua vida”, narrou John, que no entanto, não conseguiu sair da água.
“Eu recebi o telefonema, ouvindo que meu filho tinha sofrido um acidente terrível”, relembrou Joyce.
“É o único telefonema que todos os pais temem. Eu nem me lembro de como eu cheguei ao hospital – eu estava orando, implorando a Deus para poupar meu filho. Esperamos 17 anos para tê-lo, nós o adotamos da Guatemala. Eu simplesmente não podia acreditar que Deus levaria o nosso filho depois de tudo o que tínhamos passado. Deus, com sua graça e misericórdia, acabou levando-me ao hospital”, contextualizou a mãe.
Quando Joyce chegou ao hospital, a equipe médica havia realizado tentativas de reanimação por quase meia hora sem sucesso. “Quando entrei na sala, não percebi que estavam prestes anunciar a hora do óbito”, lembrou ela.
Pouco antes do acidente, Joyce participou de um estudo da Bíblia que enfatizava a afirmação de que “eu creio que Deus é o que Ele diz que é, e acredito que Ele pode fazer o que Ele diz que pode fazer”.
“Eu não acredito que tenha sido uma coincidência”, disse Joyce, em relação ao estudo bíblico. “Quando entrei no Pronto Socorro, eu era acreditava que Deus estava lá, e Ele estaria conosco naquela situação”.
Depois que o pulso de seu filho retornou, Joyce achou que o pior já havia passado, mas os médicos discordaram. “O médico me disse: ‘Mesmo que John viva, ele será um vegetal. Há danos cerebrais e a única função cerebral é a função do tronco encefálico, que é muito rudimentar’. Eu disse a ele: ‘Faça o seu melhor. Deus fará o resto, mas não quero falar nada sobre ele. Quando você está no quarto, eu só quero que ele [John] ouça coisas positivas”, contou a mãe.
Dois dias depois, John acordou e começou a se comunicar com os que estavam ao seu redor. Sete dias após o despertar, John saiu dos aparelhos de respiração e, 16 dias depois, saiu do hospital. Sua rápida recuperação desafiou todos os especialistas, todos os casos históricos e todas as previsões científicas.
“Até hoje, John não teve nenhum efeito colateral do acidente, apesar das previsões dos médicos. Deus o curou completamente. Ele está no Ensino Médio e voltou a jogar basquete. Em um dos seus jogos, marcou 30 pontos. Deus tem sido milagroso e muito bom em todas as coisas que Ele fez”, testemunhou Joyce.