Que os Estados Unidos são um império econômico, militar e cultural, não se discute. Mas, para o pastor Franklin Graham, os detalhes que fizeram do país a potência que é estão sob ameaça, e assim, o próprio império norte-americano.
Graham citou o caso da queda do Império Babilônico, há aproximadamente 2.500 anos, como exemplo de hegemonia que pode ruir. Os casos do Império Romano e, mais recentemente, o Império Britânico, menor, também são exemplos de hegemonias que ruíram.
Em um artigo publicado em sua página no Facebook, Franklin Graham afirmou que esse será o destino dos Estados Unidos, a menos que o país se dedique a resgatar suas origens.
“Qual é a escrita na parede da América? Como nação, pode ser encontrado falhas por causa do pecado e desobediência a Santa Palavra de Deus. Nós não honramos a Deus. Se nós não voltarmos para Deus, temo que o nosso fim esteja próximo”, escreveu o pastor, citando a passagem bíblica de Daniel 5.
A Babilônia era situada na região onde hoje está o Iraque, seu rei na época se orgulhava de ter um dos maiores exércitos do mundo: “Seu rei, Belsazar, estava tendo um consumo grande de festa e ostentando com suas esposas, suas amantes e a dos seus nobres […] Enquanto eles estavam festejando, a mão de Deus apareceu e escreveu uma mensagem na parede, aterrorizando a todos, incluindo rei Belsazar. Seu rosto ficou pálido e seus joelhos ficaram fracos. Daniel foi chamado para interpretar a caligrafia que dizia três coisas: ‘Mene: Deus contou os dias do seu reinado e trouxe-a para um fim; ‘Tequel’: Você foi pesado na balança e achado em falta; ‘Ufarsim’: O seu reino está dividido e dado aos Medos e Persas”, contextualizou o pastor.
O desenrolar da narrativa bíblica mostra que o rei foi morto na mesma noite e seu império ruiu. Dentro dessa ambientação, Graham usou a retórica de suas pregações, para afirmar que os Estados Unidos foram “despojados de sua herança bíblica”, segundo informações do Christian Post.
“Nosso país está indo na direção errada. E eu acho que alguns dos políticos que estão em atividade, estão aproveitando com raiva e frustração neste país. Quero que os cristãos saibam que sua abstenção conta para que tenhamos Deus de fora do governo, escolas e tudo o que mais é de chegar de volta para Deus”, afirmou o pastor, há dois meses, incentivando os cristãos norte-americanos a votarem nas próximas eleições presidenciais, já que o voto por lá não é obrigatório.
“Enquanto os Estados Unidos se concentra em suas próprias políticas, o mundo está se desfazendo. Os sinais de perigo estão por toda parte. Decapitações, estupros, assassinatos, atentados estão ocorrendo todos os dias em todo o Norte da África até o Oriente Médio, todo o caminho até as fronteiras da Índia”, afirmou, fazendo referência ao extremismo que alimenta o terrorismo atualmente. “Um dia Ele vai limpar a lousa e ‘criar novos céus e uma nova terra; e o primeiro não deve ser lembrado, nem mais se recordarão’ (Isaías 65:17). Para aqueles que confiaram em Seu Filho, Jesus Cristo, pela fé, há um futuro eterno com Ele para olhar para frente”, concluiu.