Diante do quadro de pandemia do novo coronavírus, houve um mover de Deus em várias partes do mundo, revelando que o momento crítico vivenciado pela sociedade também serviu para mobilizar autoridades, como o governador Edwards, em torno da Palavra de Deus.
Na Louisiana, por exemplo, o governador John Bel Edwards, bastante preocupado com os índices de contaminação no seu estado, resolveu pedir 3 dias de oração e jejum, seguindo o exemplo de autoridades como o presidente Donald Trump e o brasileiro, Jair Bolsonaro, que também tiveram iniciativas semelhantes.
“Eu sei que é um pouco incomum”, disse Edwards. “Esta será uma dieta espiritual e exercício que eu, como cristão católico, acredito que é muito importante de qualquer maneira”.
Depois de uma conferência telefônica com líderes religiosos, ele teve a ideia de estipular esse jejum, independente das suas convicções religiosas por entender que Deus intervirá no quadro atual, e também consolará, dando forças às famílias enlutadas.
O estado confirmou mais do que o dobro do total de casos de infecção em relação ao mês de maio. O último levantamento apontou 24 novas mortes, aumentando o número de vítimas fatais para 3.375, além de 1.400 hospitalizações.
Houve uma nova ordem executiva assinada pelo governador na última segunda-feira, obrigando o uso de máscaras em seu estado. Na Louisiana só é permitido até o momento o funcionamento de mercearias ou mercados para suprir as necessidades básicas dos moradores.
Edward também disse que embora a ordem do uso de máscaras seja pra todos, ele não tem a intenção de emitir restrições ao trabalho dos líderes de igrejas locais, informou o Padom.
O pedido por jejum e oração do governador John Bel Edwards reflete um cenário em que muitos estão enxergando, através da pandemia, a necessidade de se voltar para Deus. Segundo uma pesquisa recente, isso pode ser visto também no aumento de buscas na internet por palavras como “salvação “, “Deus” e “Jesus”.
“Os americanos que frequentemente oram e frequentam os cultos, e que classificam a religião como muito importante para eles, são muito mais propensos do que outros a dizer que sua fé se fortaleceu como resultado do surto de coronavírus”, aponta a pesquisa.