Após queimar exemplares do Alcorão e uma imagem representativa de Maomé, o pastor Terry Jones foi criticado por Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado do governo norte-americano.
O Pentágono, departamento que reúne o comando das forças militares dos Estados Unidos, havia procurado o pastor pedindo que desistisse de queimar os livros sagrados da religião islâmica, temendo por represálias aos soldados americanos que servem no Afeganistão.
Jones havia afirmado anteriormente que queimaria o Alcorão caso o Irã não se manifestasse divulgando uma data para libertar o pastor Yousef Nadarkhani, preso sob diversas acusações, incluindo apostasia da fé islâmica, e que estaria no corredor da morte por se recusar a negar a Cristo.
Ignorando o pedido do Pentágono, Jones e um grupo de 20 pessoas queimaram os exemplares do Alcorão e a representação de Maomé e filmaram, publicando o ato no Youtube, no último dia 28/04.
De acordo com informações da Agência FrancePress, a porta-voz do Departamento de Estado Victoria Nuland afirmou que a queima“foi iniciativa de um indivíduo e de nenhuma forma reflete os valores do povo norte-americano nem do governo dos Estados Unidos”.
Nulan afirmou que o governo dos Estados Unidos não gostaria de voltar a falar do assunto, tido como desrespeitoso: “Consideramos esses atos deploráveis, desrespeitosos. Francamente, não quero dar mais espaço a este tema aqui”.
Fonte: Gospel+