Um historiador e investigador anunciou que encontrou o que seria o primeiro retrato de Jesus feito em vida, em moedas de bronze datadas do século I, que foram estudadas ao longo dos últimos 30 anos.
A revelação de Ralph Ellis levanta polêmica porque ele considera que a imagem nas moedas, até então compreendidas como uma representação do rei Izas Manu de Edessa, da Mesopotâmia, são na verdade, um retrato de Jesus de Nazaré.
Em entrevista ao jornal inglês The Sun, Ralph Ellis afirmou que essa revelação se trata “de uma das mais importantes descobertas da história moderna”. O historiador não abriu detalhes do trabalho porque sua pesquisa será revelada no livro Jesus, rei de Edessa, a ser publicado em breve.
Sua tese é polêmica, mas os traços da pessoa representada na moeda de bronze são condizentes com uma pessoa nascida no Oriente Médio, e até se assemelham com a de uma projeção do rosto de Jesus feita por arqueólogos anos atrás.
A moeda de bronze que foi alvo de estudo mede 2,4 centímetros e faz parte de um grupo de moedas com a mesma figura retratada, sempre com barba e uma coroa. A tese do historiador é que o rei Manu de Edessa e Jesus são a mesma pessoa.
“Sem sombra de dúvidas”, disse Ellis. Em sua tese, o mesmo homem acabou por ser referido por dois nomes postumamente: Rei Izas Manu e Rei Jesus Emanuel. Nessa linha de raciocínio, as moedas teriam sido confeccionadas postumamente, a partir de um retrato feito ainda em vida.
No ocidente, a concepção do que seria a aparência de Jesus é a arte mais pintada da história. No entanto, essa representação segue um padrão estético caucasiano, com o nazareno representado como um homem branco, de cabelos lisos e olhos claros, o que foge completamente aos traços dos homens judeus.