Um ato de solidariedade e amor ao próximo que por si só reflete a graça de Deus na vida quem o pratica. É assim que podemos classificar o gesto de um idoso de 84 anos, chamado Frank Dewhurst, que decidiu doar o próprio rim para uma estranha.
Linda Nall, também idosa de 72 anos, estava muito debilitada devido a uma doença que afetou os seus rins, o Lúpus. Se trata de uma doença inflamatória de origem autoimune que pode afetar múltiplos órgãos.
Precisando urgentemente de um transplante de rim, Linda resolveu fazer uma placa para colocar na frente da sua residência, em Wimberly, no Texas, Estados Unidos, apelando para que alguém visse e pudesse lhe ajudar de alguma forma.
“Eu tenho [sangue] tipo O e preciso de um transplante de rim”, escreveu a idosa em seu pedido de socorro. Algum tempo depois, o idoso Frank, que é chefe do comitê de fundações da associação de proprietários de imóveis e ex-jogador, bateu na porta de Linda.
Inicialmente a mulher pensou que ele mandaria ela retirar a placa do seu jardim, mas sua reação foi completamente diferente. “Eu sou [tipo] O positivo e estou aqui para oferecer meu rim a você”, disse Frank à Linda.
A notícia deixou Linda perplexa. Como alguém que nunca havia lhe conhecido na vida poderia bater em sua porta para lhe oferecer um órgão, e em idade tão avançada? Mas foi isso o que aconteceu, para surpresa de todos.
“Quando ele me disse que queria me dar o rim, fiquei chocada”, disse Linda, segundo informações do Faith Wire. “Eu não posso agradecê-lo o suficiente”.
Segundo Hassan Ibrahim, diretor do programa de doadores de rins vivos do Houston Methodist Hospital, ao Houston Chronicle, Frank talvez não pudesse doar seu órgão por conta do seu estado de saúde, devido à idade, mas após alguns exames, os médicos constataram que o rim do idoso estava plenamente saudável.
A cirurgia foi realizada com sucesso e os dois idosos se recuperam bem. “Eu sou saudável e tinha o que ela precisava, um rim funcional”, declarou Frank, feliz por ter ajudado Linda, que agora espera viver o melhor possível o resto da sua vida.
“Eu não posso esperar para passar mais tempo com a família e amigos e apenas socializar mais. Eu vivi muito tempo não sendo capaz de comer o que eu gostaria e fazer o que eu queria. Vou aproveitar ao máximo o generoso presente de Frank e viver a vida ao máximo. Eu mal posso esperar”, disse ela.