Jesus Cristo ressuscitou, mas o local onde seu corpo foi enterrado e permaneceu apenas durante três dias, continua sendo lugar de peregrinação e orações para diversos povos ao redor do mundo, especialmente dos cristãos. Esta semana, a imprensa israelense divulgou informações sobre a restauração realizada em uma igreja que foi construída acima do sepulcro.
Localizado na Cidade Antiga de Jerusalém, o local já foi motivo de muitos confrontos entre o cristãos das igrejas grega ortodoxa, armênia e católica romana, chegando adiar a restauração por 200 anos. Após intervenção das autoridades israelenses, no entanto, onde foram constatados riscos imediatos na estrutura do local, as ramificações entraram em acordo e cada uma doou o equivalente à US$ 3,3 milhões para as obras, contando até com a oferta pessoal do rei Abdullah, da Jordânia, segundo matéria publicada no G1.
Publicamos em maio do ano passado a informação de que a restauração seria para remoção de camadas de pintura do lado exterior do túmulo e a reparação das paredes do templo e sua estrutura; “Agora é possível ver a cor e a textura, as inscrições, os afrescos”, disse Antonia Moropoulou, professora da Universidade Técnica Nacional de Atenas na mesma matéria.
O trabalho durou cerca de nove meses na igreja conhecida como a Basílica do Santo Sepulcro, construída no local, focando principalmente na estrutura que fica na parte superior ao sepulcro, conhecida como “Edícula”.
Conforme noticiamos em 2016, a participação do rei Abdullah confirma o envolvimento de autoridades muçulmanas na restauração. Na época, o vigário patriarcal de Jerusalém, dom William Shomali, agradeceu “a bondade do rei para com os cristãos e sua preocupação constante em preservar a herança do cristianismo”, afirmando que a contribuição da Jordânia seria um incentivo para a paz entre os dois segmentos religiosos.