Um pastor evangélico de uma aldeia na região Central do Vietnã foi severamente agredido no mês passado por um grupo de bandidos, por causa de sua pregação e seu trabalho evangelístico na região. Identificado como Vinh (nome fictício), o líder religioso foi obrigado a se ajoelhar diante de seus agressores, o que em sua cultura significa admissão de culpa e rendição a uma autoridade.
Por se recusar a se ajoelhar, o jovem pastor, de 24 anos, foi colocado de joelhos pelo líder do grupo de agressores, e recebeu um forte golpe. Além de uma série de golpes em seu joelho, o líder da gangue bateu também duas vezes na mandíbula de Vinh, usando o cabo da arma. O Jovem pastor caiu de bruços na sarjeta, e os bandidos fugiram do local.
A mandíbula do religioso foi quebrada em quatro partes, e ele passou várias semanas no hospital, sem sequer conseguir comer alimentos sólidos.
Vinh abriu uma igreja em janeiro de 2012, logo após se formar como pastor e, em seis meses, sua igreja cresceu muito. O crescimento do ministério chamou a atenção das autoridades locais, que consideram qualquer reunião organizada como uma ameaça à segurança nacional.
De acordo com a missão Portas Abertas, as autoridades de aldeias tribais do Vietnã, muitas vezes, contratam bandidos para ameaçar e desencorajar os pastores, como forma de evitar a implantação de novas igrejas.
Dois dias antes do ataque, o pastor havia participado de um programa de treinamento pastoral ministrado pela Portas Abertas Internacional, na capital do Vietnã, Ho Chi Minh, e foi considerado por seu pastor como um dos alunos mais promissores do curso.
Gravemente ferido no hospital, Vinh se recusou a passar por cirurgias, por acreditar que sua fé seria o suficiente para curá-lo. Ele relata que sua fé teve resultados pois, certa noite ele viu Jesus Cristo à sua cabeceira, e quando acordou na manhã seguinte sua mandíbula estava curada.
Um colaborador do Portas Abertas no país afirma que o pastor já está em plena recuperação, e que “ele está se preparando para voltar à igreja que ele abriu para dar continuidade ao ministério pastoral”.
Redação Gospel+