Após vir a público fazer um alerta aos jovens evangélicos sobre a cantora ex-gospel Priscilla Alcântara, que se apresentou no Carnaval 2023 ao lado de Ivete Sangalo, na Bahia, o pastor Teo Hayashi voltou a utilizar as suas redes sociais para vir a público detalhar o seu entendimento sobre a conduta cristã nos dias atuais.
Hayashi criticou o que chamou de “normalização da depravação”, segundo ele, fruto das constantes relativizações da doutrina bíblica. Neste sentido, ele fez a seguinte pergunta: “É normal cristão pular Carnaval?”
De acordo com o pastor, a resposta é não! “A hipergraça é a ante-sala do relativismo. O relativismo desconstrói e confunde as bases da fé e assim experimentamos o fenômeno da normalização de coisas que sempre foram absurdas”, diz ele.
Citando passagens bíblicas como Gálatas 5:19-21, Coríntios 6:18 e Efésios 6:11-12, o pastor explicou que um cristão não deve participar de atividades com o Carnaval por se tratar de um evento que promove práticas pecaminosas à luz da Bíblia.
Teo Hayashi fez um comparativo do Carnaval (o que ele representa como essência) com outras práticas também condenadas pela Bíblia, dizendo que, por exemplo, “sempre foi obviamente errado para o cristão consultar videntes, cartomantes, astros, tarô e coisas do tipo, pelo fato de que essas práticas são repugnantes para Deus (Dt. 18:10-13; Jr. 27:9; Lv. 19:31)”.
O ser cristão
Em sua reflexão, o pastor Teo explicou ainda que a o relativismo teológico tem diluído o significado do “ser cristão”, fazendo com que já não exista diferença entre àqueles que realmente seguem a Cristo à luz da Bíblia, dos que não seguem, ou que dizem seguir, mas fora dos preceitos bíblicos.
“Querem relativizar a diferença entre o cristão e o não-cristão. Daqui a pouco não haverá mais a categoria do cristão desviado. Teremos apenas o cristão maconheiro, o cristão assaltante, o cristão da balada, o cristão do poliamor, o cristão que não acredita em Cristo”, diz o pastor.
“Basicamente um ‘trans cristianismo’ em uma era onde a Bíblia será taxada por muitos como um livro de ódio e partes dela será censurada”, acrescenta Hayashi. Assista:
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