No último domingo, o programa Fantástico estreou a série de dramaturgia “Eu Que Amo Tanto” – baseada em fatos reais -, que conta a história de mulheres que se apaixonaram de forma obsessiva e se prestaram a tomar iniciativas questionáveis.
A produção da TV Globo mostrou no primeiro episódio, a história de Leididai, “uma moça tímida que se apaixona pelo presidiário Zé Osmarino” e que “nas visitas ao amado, na prisão, ela encontra sua liberdade”.
No entanto, o que o resumo da emissora não mostrava eram as cenas picantes, nudez, sexo e violência doméstica levadas ao ar antes das 22h, em um programa de classificação livre.
Nas redes sociais, internautas indignados com a postura da emissora criticaram tanto o horário quanto o conteúdo da série de dramaturgia. “Qual o objetivo do Fantástico de fazer uma série dessa meu Deus? Ficar humilhando mulher?”, questionou uma usuária do Twitter.
A identificação do Fantástico como “programa de família” ao longo das últimas décadas foi questionada por outra internauta: “Meu Deus gente, que isso no Fantástico, isso não é programa de família não?”.
meu deus gente, que isso no fantástico, isso não é programa de família não?
— su (@gameoftaylor) 10 novembro 2014
O episódio de estreia, com a atriz Mariana Ximenes no papel da protagonista, foi considerado por uma internauta como pior que baixaria: “Meu Deus que p#####a é essa no Fantástico? O fim dos tempos está próximo”, resumiu. Alguns usuários do microblog usaram as publicações do próprio Fantástico no Twitter para protestar: “Bem forte para o horário, né Globo? Mas o que vocês entendem de família né? Nada!”, disparou um rapaz, que foi acompanhado por outro no teor das críticas à série veiculada pela emissora no programa dominical: “Tirem as crianças da sala quando começar o Fantástico”, sugeriu.
Meu Deus que putaria é essa no fantástico o fim dos tempos está próximo
— Mirela (@Marizza52059078) 10 novembro 2014