Os muçulmanos do Hamas, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza, realizou um ataque contra Israel na manhã deste sábado, 07 de outubro, com cinco mil mísseis, causando a morte de pelo menos 100 pessoas. Em resposta, Israel declara guerra e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu promete fogo “sem precedentes”.
Circulam nas redes sociais vídeos de palestinos agindo em território israelense para sequestrar cidadãos do país, como forma de criar escudos humanos que impeçam a retaliação militar.
Os terroristas se infiltraram em Israel, a partir de Gaza, por terra, mar e ar e sequestraram soldados e civis – informação confirmada pelo braço armado do Hamas, as Brigadas al Qassam, que também declarou ter assumido o controle da passagem de Eerez e além disso anunciou ter invadido a prisão da cidade israelense de Ashkelon para libertar prisioneiros palestinos.
Entretanto, o primeiro-ministro garantiu que o ataque não ficará impune: “Cidadãos de Israel, estamos em guerra. Não em uma operação ou em rodadas de luta. Em uma guerra”, disse Netanyahu em um pronunciamento oficial que está sendo divulgado nas redes sociais.
“Esta manhã o Hamas lançou um ataque surpresa assassino contra o Estado de Israel e os seus cidadãos. Estamos nisso desde as primeiras horas da manhã. Ordenei, em primeiro lugar, a evacuação das comunidades que foram infiltradas por terroristas. Isso está sendo realizado agora”, acrescentou.
O primeiro-ministro afirmou que a iniciativa dos terroristas muçulmanos que controlam a Faixa de Gaza será respondida de maneira agressiva: “Ordenei uma ampla mobilização de reservistas e que devolvêssemos fogo de uma magnitude que o inimigo não conhece. O inimigo pagará um preço sem precedentes”, garantiu.
Informações indicam que a pronta resposta israelense já deixou outros 198 mortos em Gaza. De acordo com o jornal Gazeta do Povo, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Tierk, disse estar chocado com os ataques do Hamas e pediu o fim imediato da violência em Gaza, gesto repetido por outros líderes internacionais, como o presidente francês, Emmanuel Macron, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
A página Hoje no Mundo Militar publicou vídeo gravado pelos terroristas enquanto sequestravam civis israelenses:
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