Quatro homens foram presos por conspirar a morte do papa Francisco e de um ex-embaixador dos Estados Unidos na última terça-feira, 01 de dezembro, na Itália.
A Polícia italiana prendeu três homens kosovares e um quarto foi preso no Kosovo, pelas autoridades locais, segundo informações da chefe de Polícia de Bescia, Carmine Esposito.
Em entrevista à RAI Tre, Esposito explicou que os homens celebravam o resultado dos atentados terroristas do Estado Islâmico a Paris e ameaçavam o pontífice católico.
“Eles estavam ameaçando o papa, comemorando os recentes ataques em Paris e ameaçando o ex-embaixador dos EUA no Kosovo”, informou Carmine Esposito, de acordo com o WND.
As acusações oficiais feitas contra eles foram “apologia ao terrorismo” e “incitação ao ódio racial”, informou a chefe da Polícia.
Os investigadores descobriram muitas das ameaças através das redes sociais, e como o território do Vaticano fica dentro da Itália, a conspiração contra o papa foi considerada a mais preocupante.
Em uma das ameaças flagradas pela Polícia, os conspiradores diziam que os efeitos do assassinato do pontífice poriam fim à tradição católica de eleger um sacerdote para liderá-los: “Lembre-se de que não haverá qualquer papa após este. Este é o último. Não se esqueça o que eu estou dizendo a você”, dizia um dos conspiradores na conversa, segundo relatou o promotor-chefe Tommaso Buonanno, à Associated Press.
A polícia também encontrou armas em posse dos homens quando eles foram presos. As detenções vêm na esteira de um vídeo divulgado pelo Estado Islâmico em 16 de novembro, logo após os ataques terroristas à capital da França, que afirmava que os próximos alvos do grupo extremista seriam os Estados Unidos e a cidade de Roma, a casa do Vaticano.