O jogador de futebol Max, 29 anos, atacante, foi flagrado no exame antidoping em seu primeiro jogo pelo time do America-RN e como punição, deverá ficar dois anos sem jogar profissionalmente.
Com passagens por times como o Palmeiras e Caldense-MG, o jogador, que é evangélico, teve o resultado do exame apontando para o uso de cocaína. Em depoimento ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Max admitiu o uso, mas atribuiu o fato à vontade de esquecer um problema pessoal e ao diabo.
-Estava em Minas, aí fui para acertar com o América-RN. Fiquei dois meses. Moro em Natal com minha noiva, somos evangélicos e infelizmente o diabo me pegou nesse caso. Tinha brigado com ela e estava com problemas que não eram resolvidos no lado profissional. Discuti com minha noiva e fui para uma festa, onde fiz o uso – afirmou.
A procuradora do caso, Renata Quadros, lamentou que o jogador tenha cometido o erro num momento de fraqueza: “Não há como negar os fatos. O atleta confirmou que fez uso. Sei que é uma decisão difícil punir o atleta, mas é o dever dos auditores agir de acordo com o código. Se foi um momento de fraqueza, que pena. É como eu falo para o meu filho de três anos: ‘Atitudes erradas, consequências ruins’. Abrir um precedente com relação a este atleta é manchar esta comissão e este tribunal”, disse.
O jogador teve seu contrato rescindido com o clube potiguar, embora permaneça treinando para manter a forma física. Seus advogados podem recorrer da sentença, buscando uma redução da pena punitiva, segundo informações do Terra.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+