A NBA se tornou notícia mundo afora recentemente por um motivo que vai além do esporte. A principal liga de basquete do mundo retomou os jogos após a parada durante a pandemia do novo coronavírus e um jogador cristão se recusou a aderir ao gesto do movimento Black Lives Matter, que cobra dos atletas se ajoelhar durante o hino nacional.
Jonathan Isaac, jogador do Orlando Magic, não vestiu a camisa do movimento político que pede o fim do investimento em segurança pública sob o argumento de combater o racismo. Além disso, o atleta se recusou a se ajoelhar no momento do protocolo de início da partida.
Questionado na entrevista coletiva após o jogo sobre sua motivação para não endossar o gesto, o mais novo produto da etiqueta politicamente correta, Isaac falou que todos os problemas enfrentados pelo mundo e pelos Estados Unidos são fruto do pecado e do distanciamento da mensagem do Evangelho.
“Acredito que vidas negras importam [black lives matter]. Muita coisa foi considerada na minha decisão e parte dela foi que primeiro de tudo, é meu pensamento que ajoelhar ou vestir uma camisa do BLM não anda de mãos dadas com apoiar vidas negras”, introduziu o jogador, conforme informado pela CBS.
“Minha vida tem sido apoiada no Evangelho de Jesus Cristo, e que todo mundo é feito à imagem e semelhança de Deus, e que precisamos da glória de Deus. Cada um de nós, todos os dias, fazemos coisas que não deveríamos fazer, nós falamos coisas que não deveríamos dizer, nós desgostamos e odiamos pessoas que não devíamos odiar e desgostar, e eu queria tomar uma posição sobre isso. Acho que todos nós cometemos erros”, acrescentou.
Por fim, o atleta da NBA concluiu sua mensagem enfatizando que a mensagem do Evangelho pode curar as feridas que causam essas rupturas na sociedade: “Acho que o Evangelho de Jesus Cristo é de que há graça para nós, e que Jesus Cristo veio e morreu por nossos pecados, e se nós todos chegarmos a um entendimento disso, e entendermos que Deus quer ter um relacionamento conosco, então poderemos superar cor de pele, superar todas as coisas no nosso mundo que estão bagunçadas, tortas”.
“Acho que quando você olha ao redor, racismo não é a única coisa que atormenta nossa sociedade, nossa nação, nosso mundo. E sinto que nos unirmos nessa mensagem de que queremos superar não só o racismo, mas tudo que atormenta nossa sociedade, sinto que a resposta para isso é o Evangelho”, finalizou.