Uma juíza federal dos Estados Unidos proibiu o estado de Nova York de fechar uma agência cristã de adoção baseado enquanto se aguarda o resultado de um processo movido pela organização.
A agência New Hope Family Services está desafiando os regulamentos estaduais que exigem que as agências aceitem como clientes tanto casais solteiros quanto pessoas do mesmo sexo em união civil, a chamada “adoção homoparental”.
A juíza do Tribunal Distrital dos EUA, Mae D’Agostino, emitiu uma liminar impedindo o Escritório de Serviços à Família e Crianças (OCFS, na sigla em inglês) de Nova York de revogar a autorização da agência New Hope Family Services de colocar crianças para adoção, citando evidências de “alguma hostilidade contra as crenças religiosas de New Hope”.
A OCFS avisou em 2018 que fecharia a agência New Hope, um ministério cristão sediado na cidade de Syracuse, Nova York, a menos que mudasse sua política “discriminatória e inadmissível” de apenas colocar os filhos com casais tradicionais, conforme informações do jornal Washington Times.
Um regulamento de 2013 emitido pela OCFS proibia “discriminação e assédio contra candidatos a serviços de adoção” com base em traços, incluindo orientação sexual e ideologia de gênero.
“A New Hope demonstrou probabilidade de sucesso quanto à sua afirmação de que a seção 421.3 (d) a obriga a falar contra suas crenças religiosas, exigindo que a New Hope diga que a colocação com casais não casados ou do mesmo sexo é no melhor interesse da criança”, diz trecho da sentença da Mae D’Agostino, que foi nomeada para a função pelo ex-presidente Barack Obama.
“No momento, a OCFS apresentou um ultimato à New Hope: faça tal declaração ou feche”, resgatou a juíza, que observou que a política da agência cristã de encaminhar pessoas do mesmo sexo e não casados a agências de adoção estaduais ou seculares, conhecida como sua política de recusa e encaminhamento, “é mais estritamente adaptada aos interesses do estado enquanto protege os direitos de liberdade de expressão da New Hope”.